Sinalização de rodovias avança apesar da falta de recursos, diz CNT
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) publicou nesta terça-feira (24) o estudo “Transporte Rodoviário – Sinalização”, que caracteriza a sinalização das rodovias brasileiras e destaca as suas condições e os aspectos de padronização.
A pesquisa indica que a avaliação geral da sinalização nas rodovias públicas federais obteve nítidos avanços. Entre o início do programa de sinalização BR-Legal e o ano de 2019, houve uma melhora de 17,8% (de 39,7% a 57,5%) na avaliação positiva nos trechos com intervenções do programa.
De acordo com o estudo, porém, há diversos trechos de rodovias com condições inadequadas de sinalização, o que ocasionaria, portanto, em maior risco de acidentes.
“Reconhecemos que, nos últimos anos, houve avanços com o BR-Legal, mas ainda há muito o que fazer. Precisamos de mais investimentos, mais fiscalização e projetos e contratos mais bem estruturados para que nossas rodovias tenham seus níveis de qualidade aprimorados”, disse o presidente da CNT, Vander Costa.
Investimentos ainda são insuficientes
Ainda segundo o estudo, os valores investidos no programa BR-Legal representam apenas 63% do montante previsto.
Relatórios da pesquisa a partir de auditorias do TCU (Tribunal de Contas da União) e da CGU (Controladoria-Geral da União) apontam que, em diversos casos, não houve a contratação de empresas para realizar serviços de supervisão e gerenciamento do programa. Além disso, ainda faltam equipamentos e pessoal para os serviços de fiscalização.
O estudo indica ainda que houve atrasos na elaboração e entrega de projetos básicos e executivos, o que ocasionou o atraso no início dos serviços de sinalização, além da falta de priorização na execução de trechos críticos das rodovias, onde acidentes são mais comuns.
Veja o estudo na íntegra neste link.