Tecnologia leva educação a distância em tempos de Covid-19
O setor de telecomunicações vem passando por uma série de inovações e transformações. E, com a Covid-19, diversos setores tiveram de se adaptar para enfrentar as mudanças e a nova forma de se comunicar, de trabalhar e também de estudar. A educação é um deles.
Do ano passado para cá, as escolas de todo o país tiveram de passar por implementações para se adaptarem às novas formas de educação. Com a Covid-19, as aulas remotas, as videoaulas, ficaram cada vez mais comuns, alterando o dia a dia de estudantes, pais e professores.
E para ajudar a todos às novas realidades, o Ministério da Educação vem promovendo uma série de investimentos para levar inclusão digital de qualidade aos alunos e educadores das escolas públicas brasileiras.
“Ninguém podia imaginar como a tecnologia se tornou uma ferramenta tão útil como está sendo agora. Há um tempo atrás, quando se falava em ensino a distância, era como um acessório. Hoje, é uma ferramenta essencial”, afirmou o ministro da Educação, Milton Ribeiro.
Ações do MEC para o ensino a distância
– Programa de Inovação Educação Conectada: desenvolvido pelo Ministério da Educação, busca apoiar a universalização do acesso à internet de alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na Educação Básica.
“Setenta e sete por cento das escolas estaduais e municipais contam com esse programa. Em 2020, nós empenhamos, o MEC, R$ 165 milhões através do Programa Dinheiro Direto na Escola. Nós estamos tentando fazer o que é possível, porque a crise sanitária nos pegou; e nós já tínhamos esse déficit no Brasil. Estamos tentando correr atrás desses prejuízos. Hoje, nós temos, via satélite, 7.400 escolas rurais que já estão sendo atendidas; e atendemos perto de 2,4 milhões de estudantes com esse tipo de conexão”, ressaltou o ministro da Educação.
– Chips para educação superior: o Ministério da Educação disponibilizou internet gratuita, por meio de chips, para alunos em situação de vulnerabilidade social de institutos federais e universidades federais. A iniciativa foi uma parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
– Graphogame: iniciativa do Ministério da Educação para apoiar os professores e as famílias em atividades de ensino remoto. A ação, que faz parte da Política Nacional de Alfabetização, ajuda de forma lúdica e divertida as crianças da pré-escola e dos anos iniciais do ensino fundamental a conhecer as primeiras letras, sílabas e palavras e sons. Segundo o ministro, o aplicativo educativo Graphogame já teve perto de 500 mil donwloads.
“Ele tem mais uma vantagem. Quando o menino não tem conexão em casa, não tem um wi-fi disponível, ele pode baixar esse app na escola e depois ele consegue jogar off line”, lembrou o ministro Milton Ribeiro.
– Alfabetização Baseada na Ciência: em parceria com instituições portuguesas, o curso on-line Alfabetização Baseada é voltado para educadores da pré-escola e do ensino fundamental.
O curso on-line Alfabetização Baseada na Ciência disponibiliza, gratuitamente, vídeos, entrevistas, artigos, slides, questionários e outros materiais no site do ministério. Já são mais de 173 mil inscritos e cerca de 3 milhões de acessos.
– Diploma Digital: permitirá a desburocratização do processo de geração e emissão do diploma e economia de tempo e custo do serviço. O Diploma Digital também oferecerá maior autenticidade do documento, impedindo fraudes e falsificações.
“Começando com as federais, que já estão aderindo e, logo, logo, nós vamos ter condição de o empregador acessar o site do MEC e poder certificar se aquele diploma é real ou não”, frisou o ministro Milton Ribeiro.