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De olho nas chuvas de verão, Emae aciona operação para controle de cheias

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De olho nas chuvas de verão, Emae aciona operação para controle de cheias
Divulgação Semil

De olho nas chuvas de verão, Emae aciona operação para controle de cheias

Chuvas de verão – Desafio dos próximos meses é bombear as águas do rio Pinheiros e evitar o risco de enchentes na Região Metropolitana; equipes estão em alerta.

À medida que nos aproximamos da estação mais quente e chuvosa, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) implementa práticas resilientes. As equipes do Centro de Operação (COS), responsáveis pela coordenação do sistema hidroenergético da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), estão em alerta. De novembro a março, durante os temporais de verão, a empresa, vinculada à Semil, enfrenta um desafio crucial: o Controle de Cheias do rio Pinheiros, na capital.

A atividade é fundamental para evitar possíveis alagamentos na Marginal Pinheiros, o que pode causar reflexos em diversos pontos da cidade e da Região Metropolitana. O processo, cujo objetivo é atenuar as ondas de cheias e os riscos de inundação, consiste em bombear as águas excedentes para o reservatório Billings, evitando qualquer perigo de extravasamento do rio e, consequentemente, transtornos para a população. Além disso, busca-se escoar as águas afluentes ao rio, uma vez que vários córregos e drenos desembocam nele.

A empresa também ajuda a controlar as cheias na Região Metropolitana, auxiliando na drenagem das águas do rio Tietê. Além de evitar as enchentes, o processo tem um papel fundamental no aumento da disponibilidade hídrica do reservatório Billings, consequentemente, aumentando a produção de energia elétrica na usina Henry Borden.

Como funciona a operação – O COS funciona ininterruptamente, 24h por dia, permitindo que as informações de todo o sistema sejam concentradas e atualizadas constantemente, facilitando a tomada de decisões em prazos menores.

O processo do Controle de Cheias segue, normalmente, os seguintes passos: primeiro, os operadores das usinas elevatórias são alertados pelos despachantes do COS sobre a provável necessidade de bombeamento, o que é possível devido ao acompanhamento pelo radar meteorológico, que monitora as chuvas na região. Os operadores verificam, por sua vez, as condições dos equipamentos e se há serviços sendo executados que necessitam ser paralisados. Em seguida, se forem atingidos todos os critérios para o início do bombeamento, as unidades são acionadas de acordo com as afluências do canal e, sempre que possível, as comportas são fechadas, isolando o rio Tietê do rio Pinheiros.

Para subsidiar as decisões operativas, além de utilizar dados de postos pluviométricos (chuvas) e fluviométricos (níveis d’água e vazões) e informações do radar meteorológico, o COS usa modelos matemáticos para previsão de vazão e dados de outras empresas do Sistema Elétrico Interligado Brasileiro. Os procedimentos a serem aplicados nas manobras de operação, tanto hidráulica quanto elétrica e energética, estão contemplados em instruções de operação específicas para cada caso.

#chuvas de verão

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