Chevrolet Montana deixa de ser vendida na Argentina, mas continua no Brasil
A GM Argentina deixou de oferecer o Chevrolet Montana. A picape que ainda é produzida no Brasil, até então, era exportada para o País vizinho sempre equipada com o motor 1.8 8 V da Spin – motorização nunca oferecida no mercado brasileiro. Ao invés dessa unidade, a brasileira continua sendo equipada com o propulsor 1.4 flex de 94/99 cv , o mesmo empregado no Agile argentino, descontinuado em 2016.
Feita na mesma plataforma do Agile , na planta de Alvear da GM em Santa Fé, todos os componentes da base estrutural vinham de lá e só eram enviados ao Brasil para montagem final e, por fim, mandados de volta já prontos para a Argentina.
Já no final de 2016 com o fim da produção do hatch em Alvear, todo o processo fabril foi transferido para o Brasil, reduzindo assim o processo logístico de importação do modelo.
Comercializada por lá desde fevereiro de 2011, a picape não aguentou nos últimos anos com contínua queda de suas vendas. Só para comparar, o Fiat Strad a que também é importado para lá ganhou nova geração, e isso deixou o Montana em desvantagem tendo como consequência a baixa procura.
Só para se ter uma ideia, nos últimos 11 anos foram vendidas somente 9.930 unidades, sendo que em 2020, só 184 e no último ano, apenas 95 carros.
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De olho no sucesso da Fiat Toro , a GM deverá lançar uma nova picape maior que a Montana atual, do mesmo segmento do qual também vão fazer parte a Ford Maverick e a VW Tarok . Estima-se que o novo utilitário com a marca Chevrolet será fabricado sobre a plataforma GM e motor turbo flex.
A nova picape deverá fazer parte dos modelos que serão fabricados a partr do investimento de R$ 10 bilhões nas fábricas do Estado de São Paulo, montante que foi retomado em janeiro último. A família de mercados emergentes da marca já conta com Onix , Onix Plus e Tracker , mas outros dois modelos devem ser lançados nos próximos anos, com produção dividida entre Brasil e Argentina.