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Conhecemos o Ford Mustang Mach-E e andamos em um Bronco 100% autônomo

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Ford Mustang Mach-E foi apresentado para a imprensa no centro de testes da marca em Tatuí, no interior de SP
Guilherme Menezes/iG

Ford Mustang Mach-E foi apresentado para a imprensa no centro de testes da marca em Tatuí, no interior de SP

Depois de ter sido visto em testes, na pista de desenvolvimento da Ford em Tatuí (SP), o Ford Mustang Mach-E que virá ao Brasil é revelado. Pudemos conhecer pessoalmente o SUV elétrico que representará a marca americana na nova fase da mobilidade.

A versão que nós foi apresentada é a GT, que tem 487 cv e 87,6 kgfm de torque imediatos. Com isso, pode acelerar de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos, o que é mais rápido do que o Mustang Mach 1 , a combustão. A autonomia é de 420 km no ciclo EPA (usado nos EUA).

Há uma enorme central multimídia com 15 polegadas e alta resolução. Nela, é possível ver todo o funcionamento do carro e determinar todas as funções de entretenimento e desempenho. Há também, apps de conectividade, como o Ford Pass.

O acabamento é feito com tecido reciclado, mas há materiais diversos, muitos deles sensíveis ao toque e com texturização. Também notamos iluminação ambiente , que pode ser de várias cores (conforme a preferência dos passageiros) e espaço interno bem satisfatório.

Outro ponto alto da nossa visita à pista de testes do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Ford foi andarmos em um SUV Bronco . Mas não era qualquer um, e sim, um carro (que poderia ser qualquer outro) equipado com todo o aparelhamento necessário para que virasse um veículo 100% autônomo .

No caso, estava repleto de robôs , computadores, antenas e outros dispositivos. Quando somados, custam R$ 2,2 milhões, sem contar o valor do veículo que os recebeu.

Por meio de dados via satélite , essas partes que, juntas, compõem esse “robô”, têm capacidade de utilizar sensores para “enxergar” o que está no caminho. Assim, é capaz de tomar decisões para que a condução ocorra de forma possível.

O resultado é observado na capacidade do carro acelerar e desacelerar, contornar curvas mesmo em velocidades mais elevadas, além de realizar exercícios de contorno entre cones enfileirados.

Como se não bastasse, mesmo ao detectar um objeto (que poderia ser um ciclista, um carro ou até mesmo um pedestre ) que surge na via de repente, o sistema calcula a forma mais eficiente de mitigação, em uma fração de segundos.

Ou seja, se, para a inteligência , frear é o mais eficaz, ele o faz. Ou se a alternativa mais segura seria se esquivar, é essa a decisão que tomará.

Apesar desse Ford Bronco ter virado um carro totalmente autônomo, não pode ser chamado como tal, uma vez que não se trata de um veículo homologado para essa tecnologia.

Trata-se de um carro de testes que servirá para colocar o Brasil no mesmo nível de aptidão para o desenvolvimento dessa tecnologia, em relação a outros centros da Ford no mundo, segundo apuramos com a equipe de engenharia.

Ainda segundo eles, o próximo passo vai ser realizar testes mais definitivos, como aqueles nos EUA, onde o carro autônomo já estava circulando pelas ruas, por exemplo.

Fonte: IG CARROS

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