GM terá que manter produção do Bolt interrompida até o fim de fevereiro
A GM continua com problemas com a nova geração do elétrico Bolt nos Estados Unidos. Além da atualização do sofware, que foi a solução encontrada para resolver a questão dos incêndios que levaram a um recall, a marca terá que manter a linha de produção paralisada do modelo até o final de fevereiro.
Com isso, os custos das interrupções e do recall já somam mais de de US$ 2 bilhões, embora a conta tenha sido repassada ao fornecedor coreano de baterias LG Energy Solution.
A paralisação da produção do Bolt na fábrica da Orion Assembly em Michigan (EUA) vai durar pelo menos cinco meses agora. A Chevrolet ampliou o recall do Bolt em agosto para mais de 140.000 veículos que precisam de baterias novas e interrompeu as vendas no varejo do carro.
O modelo elétrico da GM chegou ao Brasil no final de 2019 e 235 unidades já foram vendidas desde então. No recall, a ideia iniciar era corrigir uma falha na aba do ânodo e no separador, que ocasiona incêndios recentes em algumas unidades do automóvel pelo mundo. Mas, concluiu-se que será necessário trocar as baterias de todas as unidades do Bolt produzidas.
Ainda não há uma data certa para a chegada do novo Bolt ao Brasil , onde entrou em pré-venda em agosto pelo preço sugerido de R$ 317 mil. Todo cronograma de lançamentos da GM no país acabou sendo atrasado.
Por enquanto, está confirmada apenas a chegada do SUV Equinox renovad o, no início de 2022. Ainda falta lançar o Cruze RS , antes previsto para chegar neste mês de dezembro e também está sem previsão de chegada ao Brasil.