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Honda CB 1100 ganha versão de despedida Final Edition

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Honda CB 1100 ganha versão de despedida Final Edition


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Honda CB 1100: 'naked' foi atração do Salão Duas Rodas de 2017, mas lançamento nunca foi confirmado
Divulgação

Honda CB 1100: ‘naked’ foi atração do Salão Duas Rodas de 2017, mas lançamento nunca foi confirmado

A Honda revelou a edição de despedida da emblemática CB 1100 no Japão. Com o nome ‘Final Edition’, o modelo 2022 não atende às normas de emissões vigentes em países da Ásia e Europa. A ‘naked’ chegou a ser mostrada no Brasil durante o Salão Duas Rodas de 2017, mas seu lançamento nunca foi confirmado.

O motor da Honda CB 1100 é refrigerado a ar e está defasado com o programa Euro5 de emissão de gases tóxicos. Sendo assim, a CB 1100 vai sair de linha em todos os mercados do mundo em que é vendida. Uma motocicleta substituta não é nem cogitada na matriz da Honda no Japão.

As leis asiáticas e europeias permitem que a Honda CB 1100 seja vendida até o final de 2022, ou enquanto durarem os estoques. A partir daí, será impossível adquirir uma motocicleta zero quilômetro com motor de quatro cilindros refrigerado a ar.

Modelo fora da curva

Quando a Honda lançou a geração atual da CB 1100 com motor refrigerado a ar em 2010, a maioria das rivais já havia abandonado essa ideia. Naquela época, este arranjo era uma forma da fabricante japonesa deixar o modelo mais sustentável sem comprometer o desempenho.

As regras mudaram. E após onze anos resistindo com bravura no mercado, a Honda CB 1100 vê sua produção chegar ao fim . Com ela, a categoria das motocicletas com motores de quatro cilindros refrigerados a ar também ganha um ponto final.

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Onde mora o problema

O grande empecilho por trás dos motores de quatro cilindros com refrigeração a ar está no posicionamento na estrutura da motocicleta. Os motores boxer – os chamados flat-twin   – têm seus dois cilindros expostos ao ar por todos os lados. Isso facilita o processo de refrigeração, que é integral.

No caso dos motores de quatro cilindros, apenas os dois das extremidades estão expostos ao ar. Para as fabricantes, é muito difícil controlar o nível de refrigeração dos dois cilindros internos – e é neste ponto que começa a dor de cabeça para a equipe de engenharia da Honda.

A motocicleta acaba ficando mais poluente que o normal, principalmente durante a ignição com o motor ‘frio’. Com modelos refrigerados a água ou óleo, este problema é mitigado por conta dos materiais utilizados nos cilindros, pistões, anéis e válvulas.

Assim como nos automóveis, as motocicletas dos próximos dez anos devem passar por um rigoroso processo de ‘downsizing’. É uma pena que isso envolva o encerramento da produção de uma das motocicletas mais estilosas do mundo. 

Fonte: IG CARROS

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