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Plataforma de mobilidade oferece motos elétricas compartilhadas

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Leonardo Bieberbach, CEO da AWTO no Brasil com frota de veículos da empresa
Divulgação/AWTO

Leonardo Bieberbach, CEO da AWTO no Brasil com frota de veículos da empresa

A Awto está chegando ao Brasil neste mês. A plataforma de mobilidade chilena de compartilhamento de veículos irá iniciar suas atividades no país em São Paulo (SP) e para isso prepara um investimento milionário.

A empresa irá chegar com 200 veículos , e pretende ampliar a frota para 350 no início do ano que vem. A escolha da capital paulista para o início das operações é por que a empresa avaliou que a cidade de São Paulo reúne características socioeconômicas e culturais necessárias para o início da operação.

“É o centro financeiro do País e boa parte da população já está acostumada com o modelo de pagar para usar algum meio de transporte para fazer trajetos curtos usando tecnologia, como ocorreu no passado com patinetes e bicicletas”, afirma Leonardo Bieberbach, CEO da Awto no Brasil. A operação estará localizada inicialmente na Zona Oeste de São Paulo, e seus clientes poderão usar veículos em dois modelos retirando em um ponto e devolvendo em outro , ou até mesmo mudar de veículo de acordo com suas necessidades ao longo de uma mesma jornada.

“Pretendemos atingir um público que se locomove diariamente e que até possui um carro na garagem, mas que nem por isso deixa de utilizar transportes públicos e apps de mobilidade para servir de apoio à sua mobilidade do dia a dia, seja para uso particular ou de seu pequeno negócio”, diz Bieberbach.

A empresa permite que o local de devolução do veículo seja diferente do local de retirada: É possível ir para o trabalho em um sedã e retornar de scooter elétrica, por exemplo, desde que o usuário seja habilitado a conduzir tais veículos.

“Este modelo faz com que cada real gasto com um de nossos veículos vá muito mais longe, já que os usuários não precisam ficar com os veículos enquanto estão parados”, afirma o CEO da Awto no Brasil.

A Awto acredita que o diferencial do seu negócio é a sua solução híbrida , e que esse fator de destaque é o que motivou interesse de seus investidores, como o Kaufmann Group, maior distribuidor Daimler na América Latina e da empresa de seguros suíça Zurich Group.

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Divulgação

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Desde 2016, a Awto já investiu mais de R$ 60 milhões na América do Sul, e já é uma empresa lucrativa no Chile, onde opera mais de 800 veículos e conta com mais de 200 mil usuários.

A Awto oferece SUVs, sedãs compactos, furgões leves, além de scooters e motocicletas elétricas , e planeja oferecer uma gama de modelos cada vez mais variada:

“Temos a tecnologia e o expertise para nos tornarmos uma plataforma que capacita todos os atores da indústria automobilística no País a transformarem digitalmente parte de suas operações”, afirma Bieberbach.

Quem deseja utilizar o serviço deverá se cadastrar na plataforma e aguardar um convite. A partir de dezembro, a Awto já irá disponibilizar seus veículos para todos que tiverem um aplicativo baixado e um cartão de crédito para realizar o pagamento.

“Nós vamos operar sob diferentes formatos, sob demanda, ou seja, minutos livres e pacotes pré-pagos de créditos com descontos progressivos para os usuários que confiam na Awto como um meio de transporte recorrente”, explica Bieberbach.

Os valores variam de acordo com o veículo escolhido, mas no caso dos automóveis, a taxa por km rodado é R$0,90, com o valor por minuto variando entre R$0,50 e 0,65, dependendo do modelo escolhido.

No caso das motocicletas elétricas , custa R$1,20 por cada minuto utilizado, não sendo cobrado um valor por quilometragem.

Fonte: IG CARROS

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