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Veja 5 carros que saíram de linha durante a pandemia

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Veja 5 carros que saíram de linha durante a pandemia


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Com os impactos da pandemia causada pelo novo coronavírus , a Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou que a produção caiu 31,6% em 2020, recuando 16 anos. Da mesma forma, as 15 marcas associadas à Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) encerraram o ano de 2020 com queda de 12,7% nas vendas, segundo a própria entidade. Ao todo, 59.067 unidades foram licenciadas.

Enquanto a pandemia continua se alastrando de forma descontrolada pelo Brasil e o programa de vacinação ainda não dá resultados, a reportagem do iG Carros relembra 5 modelos que saíram de linha durante a crise causada pelo novo coronavírus.

1 – Ford Ka

Ford Ka: após 24 anos de mercado, compacto de entrada da marca americana se despede do Brasil
Divulgação

Ford Ka: após 24 anos de mercado, compacto de entrada da marca americana se despede do Brasil

Primeira fabricante de automóveis a se instalar no Brasil, em 1919, a Ford fazia os modelos Ka , Ka Sedan e EcoSport na fábrica de Camaçari (BA) e o 4×4 Troller T4, em Horizonte (CE), além de operar uma fábrica de motores e transmissões em Taubaté (SP). 

O Ka foi lançado em 1996 na Europa como veículo de entrada da Ford.  Chegou ao Brasil no ano seguinte, com a proposta de ser mais barato que Fiesta, Gol e Celta. Sua segunda geração foi lançada em 2007, mantendo a pegada de subcompacto familiar.

A terceira geração do Ka, lançada em 2015, elevou o patamar do modelo. Como o Fiesta ficou muito mais refinado que Gol, Uno e Palio, atacando modelos mais caros, o Ka passou a rivalizar entre os hatches de entrada de forma mais direta. Sua produção durou até janeiro de 2021.

2 – Audi A3 Sedan

Audi A3 Sedan: modelo foi produzido entre 1999 e 2006; retornou em 2015, mas fabricação foi encerrada em 2020
Divulgação

Audi A3 Sedan: modelo foi produzido entre 1999 e 2006; retornou em 2015, mas fabricação foi encerrada em 2020

A Audi começou a fabricar o A3 da geração “bolinha” em 1999, ao lado do VW Golf, em São José dos Pinhais (PR). Sua produção durou até 2006, quando a marca das quatro argolas iniciou um hiato na fabricação de modelos no Brasil.

A produção do A3 foi retomada em 2015 na versão Sedan, enquanto o modelo hatchback continuava sendo importado da Hungria. O sonho durou até o final de 2020, quando a fabricante alemã anunciou o fim do modelo e um novo hiato em sua produção no Brasil.

Um novo veículo de produção nacional da Audi dependerá de melhores condições de câmbio – já que muitos componentes são importados – e incentivos fiscais. A fábrica de São José dos Pinhais será completamente incorporada pela Volkswagen, mas conforme apurado pela reportagem do iG Carros, a Audi ainda tem planos de produzir novos modelos no país, mas nada ainda foi definido.

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3 – Chevrolet Cobalt

Chevrolet Cobalt: modelo se despediu após 9 anos de vida no Brasil para evitar
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Chevrolet Cobalt: modelo se despediu após 9 anos de vida no Brasil para evitar “canibalização” de produtos

O Chevrolet Cobalt foi lançado no Brasil em 2011 como uma opção maior e mais refinada que o antigo Prisma. O modelo foi um verdadeiro sucesso de vendas, ganhando um tapa no visual em julho de 2016. 

A Chevrolet manteve o Cobalt nas concessionárias por mais alguns meses, mas acabou optando por matar o sedã e migrar possíveis clientes para o novo Onix Plus. Descontinuado em março de 2020, o Cobalt foi o primeiro modelo do Brasil a ter seu fim declarado durante a pandemia causada pela Covid-19.

“Desde o lançamento do Onix Plus, a empresa vem constatando uma migração dos consumidores de sedãs compactos da marca para o novo modelo, que oferece alta performance combinada com eficiência energética, além de novas tecnologias, como internet a bordo, assistente de estacionamento, seis airbags de série, além de amplo espaço interno”, afirmou a Chevrolet em sua nota oficial.

4 – VW Passat

Volkswagen Passat: fim do sedã de luxo encerra história que durou 46 anos no Brasil
Divulgação

Volkswagen Passat: fim do sedã de luxo encerra história que durou 46 anos no Brasil

A pandemia causada pelo novo coronavírus também declarou fim ao Volkswagen Passat em agosto de 2020. De acordo com a marca alemã, a desvalorização do real na comparação com as moedas internacionais foi fator decisivo para que a marca decidisse interromper a comercialização do sedã grande, que era importado da Alemanha.

O Brasil foi um dos poucos mercados de fora da Europa que receberam quase todas as gerações do Passat, tanto por produção local quanto via importação. Lançado em 1974, o Passat de primeira geração seguiu em produção até 1988, tendo sido inclusive exportado para países da África e o Iraque.

A segunda geração do modelo estreou no Brasil em 1984, com o nome de Santana, enquanto a terceira geração (1988-1993), foi a única que não foi oferecida oficialmente no mercado brasileiro. Embora o Santana continuasse em produção até 2006, a Volkswagen decidiu iniciar, em 1995, a importação do Passat alemão de quarta geração, para ocupar no mercado uma posição acima do sedã nacional. Nos 25 anos seguintes, o mercado brasileiro receberia as quatro gerações seguintes do modelo.

5 – Fiat Strada

Fiat Strada Hard Working: modelo com foco em frotistas foi produzido sem muitas alterações desde 1998
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Fiat Strada Hard Working: modelo com foco em frotistas foi produzido sem muitas alterações desde 1998

Em janeiro de 2021, a Fiat confirmou que deixou de fabricar a versão Hard Working 1.4 da picape Strada , ainda da geração anterior à atual. O carro foi oferecido por cerca de um ano depois do lançamento da nova, como uma opção mais em conta.

Com o final da produção da primeira geração da Strada, encerrra-se uma jornada de 23 anos da picape leve no mercado, um sucesso desde o lançamento e de uma marca que inventou o segmento no Brasil com a 147 Pick-Up, em 1978. Porém, o utiltitário continua como líder de vendas na nova geração, que ganhará mais novidades em breve, entre as quais a versão com câmbio automático CVT.

A pequena diferença de preço entre as duas gerações da picape da Fiat também levou ao fim da antiga, que era mais voltada para vendas diretas, com uma lista de equipamentos de preços mais modesta, sem itens como controle eletrônico de estabilidade e tração. Além disso, apenas a nova Strada pode vir com multimídia compatível com Apple Car Play e Android Auto.

Fonte: IG CARROS

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