Veja 5 versões do Chevrolet Kadett que não tivemos no Brasil
O nome Chevrolet Kadett foi usado pela primeira (e única) vez no mercado brasileiro em 1989. Oferecido inicialmente apenas na carroceria hatch de três portas, o modelo ficou em linha até 1998, tendo sido comercializado também nas variações station wagon (que por aqui recebeu o nome de Ipanema) e conversível.
Embora fosse um substituto natural para o Chevette (que era vendido como Opel Kadett “C” na Europa), o “nosso” Chevrolet Kadett era um modelo de porte médio, lançado com o objetivo de atender a um público mais jovem que o do já tradicional Monza .
Apesar de ter durado pouco tempo no mercado brasileiro, o Kadett já tinha algumas décadas de história na Europa. E seguiu vivo em alguns mercados mesmo depois do fim da produção no Brasil. Confira a seguir algumas variações que não tivemos no mercado brasileiro.
Kadett (1ª geração)
O nome Kadett (cadete, em alemão) foi utilizado pela alemã Opel pela primeira vez em 1936. Foi usado no menor modelo da empresa e seguia a tendência da marca na época de usar nomes de patentes militares para batizar os seus carros.
Com a produção interrompida em 1940, por conta da Segunda Guerra Mundial, voltou a ser produzido após o conflito na então União Soviética, para onde o ferramental foi enviado como indenização de guerra. O nome Kadett só voltaria a ser usado pela Opel em 1962 e seguiria em uso na Europa até 1993, quando deu espaço definitivamente para o Astra na linha.
Kadett Sedan
O Kadett fabricado no Brasil correspondia ao Opel Kadett “E” alemão, lançado seis anos antes. Além do hatch de cinco portas, outra variação que nunca foi oferecida no mercado brasileiro foi a sedã.
Visualmente, trazia as características caixas de rodas traseiras do hatch, porém com o porta-malas mais longo. No mesmo espírito que seria visto no Astra Sedan que foi fabricado por aqui.
Kadett GSi 16V
A versão esportiva do Kadett brasileiro era chamada inicialmente de GS, já que utilizava o mesmo motor 2.0 8V carburado do Monza. Posteriormente, esse motor receberia injeção eletrônica e a versão esportiva seria rebatizada como GSi. Como no mercado europeu.
Mas o Opel Kadett GSi trazia sob o capô o motor 2.0 16V de código C20XE. Mesmo que seria empregado no Chevrolet Vectra GSi, desenvolvia 150 cv e permitia ao hatch esportivo atingir os 217 km/h de velocidade máxima.
Kadett Impuls I
Em 1990, o Kadett serviu de base na Alemanha para a criação do protótipo Impuls I. Criado em parceria com uma companhia de eletricidade e um fabricante de baterias, tinha o objetivo de avaliar o emprego de um veículo elétrico no trânsito urbano.
O Impuls I estava equipado com um motor elétrico de 21,7 cv e trazia um conjunto de baterias de níquel-cádmio de 310 kg, mas que garantia uma autonomia de apenas 80 km. A velocidade máxima era de 100 km/h.
Daewoo/Chevrolet Nexia
Na mesma época que o Kadett era feito no Brasil, a sul-coreana Daewoo, que tinha um acordo de cooperação tecnológica com a General Motors, produzia o Nexia, a sua variação para o modelo, que foi exportada inclusive para os Estados Unidos e Canadá.
O Nexia começou a ser produzido em 1996 pela Daewoo no Uzbequistão, um país da Ásia Central. Mesmo com a compra da marca pela GM, o modelo seguiu em produção até 2016 em sua variação sedã e já vendido sob a marca Chevrolet. Apesar do visual reestilizado e dos novos motores, manteve até o fim a mesma carroceria base do Chevrolet Kadett .