Veja cinco mitos e verdades sobre a placa Mercosul
Resultado de um acordo firmado em 2014 por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o novo padrão de identificação veicular, que ficou conhecido como placa Mercosul , começou a ser implantado no Brasil em 2018, no Rio de Janeiro, e desde fevereiro do ano passado é obrigatório em todo o país.
As novas placas trazem a combinação de quatro letras e três números e não se caracterizam pela alteração da cor de fundo, que foi substituída pela mudança nas tonalidades dos caracteres. Segundo o Ministério da Infraestrutura, a placa Mercosul permitiu a criação de um banco de dados integrado de informações de trânsito, que pode ser consultado por todos os países do bloco econômico, além de trazer elementos que dificultam a clonagem e a falsificação, como o QR Code que permite consultar as informações do veículo.
Outro problema que foi solucionado com as novas placas foi o da falta de combinações do antigo padrão, que acabariam em poucos anos. De acordo com o ministério, as placas Mercosul permitem um total de 450 milhões de combinações, o que é considerado suficiente por mais 100 anos. Confira abaixo alguns mitos e verdades respondidos pela empresa de estampagem e emplacamento Mr. Easy Auto e pelos órgãos de trânsito.
1 – Todos os carros precisam adotar a placa Mercosul?
Mito. A Resolução 780/19 do Contran determina que a adoção do novo padrão de identificação é obrigatória apenas para os carros novos ou nos casos de tranferência de propriedade ou município/estado.
Outros casos em que é necessária a troca da placa antiga pela Mercosul são os casos de perda ou dano na chapa, ou na necessidade de instalação de uma chapa adicional na traseira.
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2 – Não preciso trocar a placa Mercosul por uma nova ao comprar um carro usado?
Verdade. A nova placa Mercosul não possui sinalização de estado ou município em seu padrão mais recente. Por esta razão, não é necessário trocar a chapa no caso de comprar um carro que já tenha a identificação no novo padrão.
As alterações no registro do veículo são feitas apenas no banco de dados dos Detrans e podem ser checadas por meio do QR Code existente na placa. A troca da chapa Mercosul por outra nova só será necessário em caso de danos.
3 – Não é possível mais identificar quando um veículo é de coleção?
Mito. Apesar de não existirem mais as placas pretas no novo padrão, os carros com placa de coleção são identificados pelos caracteres na cor cinza.
Outras cores disponíveis nos caracteres da placa Mercosul são preta (carros particulares), vermelha (veículos de aluguel), azul (veículos oficiais), dourada (véiculos diplomáticos) e verde (placa de teste de fabricantes ou outras empreasas do segmento).
4 – Posso escolher livremente a combinação de números e letras?
Verdade. No novo sistema de emplacamento Mercosul, o consumidor recebe uma lista de placas que poderá utilizar em seu veículo.
O cliente pode sim escolher qual a sequência que será estampada em seu automóvel sem precisar pagar nada a mais por isso.
5 – Consigo emplacar o carro sem sair de casa?
Verdade. No novo padrão, o dono do veículo recebe uma autorização para estampagem da placa e fica livre para escolher o fornecedor que achar mais conveniente. Em São Paulo, a relação de empresas credenciadas por ser consultada aqui .
Atualmente, existem empresas que fazem a estampagem e oferecem o serviço de agendamento para a instalação da placa Mercosul em casa ou em outro local que for conveniente para o proprietário do veículo.