Leilão de petróleo da União terá seis concorrentes
A Pré-Sal Petróleo (PPSA) anunciou hoje (12) as seis empresas habilitadas para participar do 3º Leilão de Petróleo da União, previsto para o dia 26, às 14h, na B3. As petroleiras CNODC, Equinor, Petrobras, Petrogal, Repsol e Totalenergies disputarão mais de 55 milhões de barris de petróleo de propriedade da União no Polígono do Pré-Sal, dos campos de Búzios, Sapinhoá e Tupi e da Área de Desenvolvimento de Mero.
A PPSA informou que todas as empresas habilitadas já atuam no pré-sal. Com exceção da Petrogal, as demais operam ou participam de consórcio em um dos quatro campos cuja parcela de óleo da União será leiloada. Apesar de o edital permitir a realização de consórcios, todas as companhias se habilitaram como proponentes individuais.
O leilão será presencial e transmitido ao vivo pelo canal da B3 no Youtube. As cargas serão leiloadas na seguinte sequência: Búzios, Sapinhoá, Tupi e Mero. Para cada área, serão oferecidos contratos cujos prazos podem variar de 24, 36 a até 60 meses. A maior carga a ser comercializada é da Área de Desenvolvimento de Mero, equivalente a 43,4 milhões de barris, para um contrato de 36 meses.
Leilão
O leilão poderá ocorrer em até três etapas. Na primeira, cada área será oferecida por contrato de maior prazo. Segundo explicou a PPSA, cada proponente entregará sua proposta por escrito, com base no preço de referência fixado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para o respectivo petróleo. Caso haja mais de um proponente, o leilão será iniciado a viva voz. Vencerá a empresa que oferecer o maior ágio.
Caso não haja proponente para o contrato de maior prazo, será realizada uma nova fase, com a reabertura do referido lote para contrato de menor prazo. Da mesma forma, vencerá quem ofertar o maior ágio sobre o preço de referência, podendo ou não ter etapa a viva voz.
Se ainda assim o lote não for comercializado, será iniciada a fase da repescagem. O lote será reapresentado pelo menor prazo e o vencedor será aquele que oferecer a menor oferta de deságio em relação ao preço de referência. Da mesma forma que na fase anterior, se houver mais de um proponente, terá início o leilão a viva voz. A Pré-Sal Petróleo, entretanto, poderá aceitar ou não a oferta.
Caso não aceite, existem opções que serão avaliadas posteriormente. Por lei, a PPSA pode vender o petróleo diretamente, preferencialmente por leilão, ou por meio de agente comercializador.
Edição: Fernando Fraga