O Santander Brasil elevou sua projeção de crescimento econômico para o Brasil em 2024, passando de 1,8% para 2,0%, apesar dos impactos negativos das enchentes no Rio Grande do Sul, que causaram 154 mortes e mais de 540 mil desalojados. A economista-chefe Ana Paula Vescovi destacou um mercado de trabalho forte e baixa taxa de desemprego como fatores positivos. No entanto, o banco alerta que o impacto das enchentes pode ser maior do que o estimado inicialmente.
O Santander também revisou para cima a previsão da taxa básica de juros Selic para 2024 e 2025, agora previstas em 9,75% e 9,0%, respectivamente, devido a riscos inflacionários e incertezas fiscais. A projeção de inflação para 2024 foi mantida em 3,4%, enquanto a de 2025 foi reduzida para 3,8%. O banco espera cortes graduais na Selic a partir de novembro, alinhados com possíveis cortes de juros pelo Federal Reserve. A alta recente das commodities e a volatilidade cambial aumentam a incerteza para 2024.
