Acusada de integrar quadrilha, filha de Belo pode pegar até 8 anos de prisão
Após a audiência de custódia que aconteceu na tarde desta quinta-feira (12) em Benfica, no Rio de Janeiro, o juiz decidiu por manter a prisão de sete mulheres, entre elas a filha do cantor Belo , Isadora Alkimin Vieira. As outras envolvidas, presas por praticarem golpes eletrônicos com participação de motoboys ligados a traficantes do Comando Vermelho, seguem em prisão domiciliar por serem mães de crianças menores de 12 anos.
Leia também: Belo diz estar arrasado com a prisão da filha: “Não sabia de nada”
O delegado titular da Delegacia de Combate às Drogas, Gustavo
Castro, divulgou ao UOL detalhes da acusação. Segundo ele, as acusadas podem pegar até oito anos de prisão.
“As 12 mulheres foram presas em flagrantes pelo crime de organização criminosa que tem uma pena de três a oito anos e vão também responder por cada estelionato que praticaram.”
“Elas trabalhavam em uma central clandestina de telemarketing, montada em um apartamento alugado na Barra da Tijuca e ganhavam 15% de comissão, que girava em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil por cada golpe aplicado”, completou.
De acordo com Castro, a quadrilha agia há pelo menos três meses e aplicava golpes principalmente em idosos.
As mulheres ligavam para os clientes dos bancos se apresentando como funcionárias de um banco e seguiam todo um roteiro. Elas perguntavam se o cliente havia feito compra em determinada loja, e, após a negativa, ofereciam o serviço de um motoboy para retirar os cartões nas residências e verificar se houve alguma fraude.
“Eles utilizavam um software que imitava o atendimento bancário dos cartões e induziam essas pessoas a levar esses cartões a uma central de segurança em 20, 30 minutos e, as pessoas diziam que não conseguiriam, então elas ofereciam o serviço de motoboys”, contou o delegado.
O delegado ainda informou que a investigação segue em andamento.