Anitta é chamada de racista por americanos
Uma postagem recente de Anitta tem dado o que falar entre o público norte-americano – o mesmo que Anitta tem focado em conquistar. Enquanto se maquia, a funkeira cantarola e solta um termo que é visto como totalmente insultuoso para a comunidade negra nos Estados Unidos. O fato não passou batido e muita gente resolveu reclamar da fala da poderosa no Twitter. A coluna detectou que não é a primeira vez que cantora usa esse termo.
Antes que o gado de Anitta venha aqui gritar e passar pano, entendam que, se na cabeça de vocês, na nossa cultura está tudo bem, na norte-americana americana não está. Então vocês devem respeitar e não tentar ficar justificando. Vão estudar antes de gritar. O termo usado por Anitta foi “niggas” e vamos explicar um pouco sobre.
A palavra ‘nigga’ foi criada há muito tempo e era o termo usado pelos brancos nos EUA para se referirem aos negros indicando que eles eram inferiores e sub-humanos. Muitos negros morreram queimados, torturados, espancados e linchados enquanto eram chamados por esse nome. Talvez seja a palavra que mais simbolize as ideias de supremacia branca nos EUA. Apesar de nos dias de hoje muitos negros, principalmente os mais jovens, usem a expressão com outro sentidos em situações PRIVADAS, entre familiares ou amigos muito íntimos, a palavra continua tendo conotação extremamente racista quando usada por brancos.
Alguns com certeza vão ousar dizer que Anitta não é branca. Sim, caros leitores, já lemos isso de fãs, mas Anitta é, sim, uma mulher branca e com certeza deveria respeitar mais uma cultura que não é dela. Quando a gente chega na casa de alguém, a primeira coisa que devemos aprender é sobre suas regras e costumes, mas parece que Anitta, assim como no Brasil, adora fazer a lacração “armada”, quando na verdade não tem profundidade nos assuntos.
Anitta faz parte do conselho do Nubank, instituição que aqui no Brasil, através de sua co-fundadora, Cristina Junqueira, também teve falas racistas durante sua participação no programa Roda Viva. Ao falar sobre diversidade racial, ela disse que ‘não dá pra nivelar por baixo’.