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Ex-jogadores do Botafogo e Vasco processam dono do Paris 6 por calote milionário

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Ex-jogadores do Botafogo e Vasco processam dono do Paris 6 por calote milionário


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Os jogadores Muriqui e Elkeson entraram na Justiça contra Isaac Azar (centro), dono do Paris 6
Reprodução/Instagram

Os jogadores Muriqui e Elkeson entraram na Justiça contra Isaac Azar (centro), dono do Paris 6


Um calote milionário fez a rede de restaurantes Paris 6, do empresário Isaac Azar, entrar na mira da Justiça. Os jogadores de futebol Elkeson e Muriqui, que atuaram no Botafogo e Vasco, respectivamente, investiram suas fortunas em uma franquia na cidade de Campinas (SP) e viram o dinheiro desaparecer. Agora eles brigam para serem ressarcidos em quase R$ 4 milhões.

Isaac Azar decidiu expandir seu badalado restaurante localizado na região dos Jardins, em São Paulo, e transformá-lo em uma rede de franquias. Para tornar isso possível, utilizou de sua excelente agenda de contatos, repleta de famosos endinheirados, para oferecer um modelo de negócio promissor: eles entrariam com um aporte financeiro generoso, sob a promessa de um retorno superlativo.


E a contrapartida era das mais interessantes. Se depois de 12 meses o investidor não estivesse satisfeito, bastava ele se manifestar para ter todo o dinheiro de volta. E foi exatamente isso que os jogadores fizeram.

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Elkeson, que hoje mora na China e atua como atacante do Guangzhou Evergrande, investiu R$ 1,75 milhão em agosto de 2016. Inicialmente seria na abertura de uma unidade do Paris 6 em Brasília, mas depois foi alterada para Campinas. E Muriqui, que também mora no país oriental e defende o  Shijiazhuang Ever Bright, colocou R$ 1,8 milhão na mesma unidade em maio do mesmo ano.

Elkeson foi o primeiro a pedir a devolução do valor de investimento. Em 10 de julho de 2019, ele enviou uma notificação extrajudicial solicitando o resgate de seus R$ 1,75 milhão. Por uma cláusula contratual, Isaac Azar teria até 120 dias corridos para efetuar o pagamento. E o jogador aguardou a chegada de 5 de fevereiro de 2020, e até hoje nao viu a cor de seu dinheiro.

Isaac recorreu da ação, e disse que a postura de Elkeson era tempestiva. Em sua resposta, afirmou que recebeu a notificação do pedido de resgate do investimento somente em 30 de setembro e em 2 de outubro deste ano. E, por esta razão, ele ainda está dentro do prazo de 120 dias para efetuar a devolução da cifra milionária. Mas em sua lista de pedidos à Justiça, solicitou a extinção da ação movida pelo jogador e também uma indenização de R$ 350 mil.

Já a situação com Muriqui está em outro patamar. O Justiça ordenou que o dono do Paris 6 devolva a quantia de R$ 1,8 milhão, além do repasse de R$ 88 mil decorrente dos lucros obtidos pelo restaurante em 2017, mais os lucros registrados em 2018 (ainda não calculados) e, por fim, uma multa de R$ 20 mil para cobrir as custas judiciais do jogador de futebol.

Fonte: IG GENTE

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