Fábio Arruda reforça segurança de mansão após assalto
Fábio Arruda reforçou a segurança de casa em São Paulo nesta manhã de sexta-feira (17) após o local ser invadido por assaltantes. Em entrevista à Quem, o consultor e ex-A Fazenda contou que passou o dia mudando fechaduras, além de encomendar janelas e portas blindadas para a mansão.
“Foi uma coisa horrível. Às 10h30 da manhã vieram entregar um ‘presente’ aqui falando que era para mim, mas a caixa estava muito pesada e pediram para entrar. Em seguida, entraram mais dois homens fortemente armados e renderam meus funcionários”, contou.
“Quando chegaram no meu quarto, eu estava vestido para andar de bicicleta e tive uma reação meio louca. Não parava de gritar e eles mandando eu calar a boca. Eles falando que vão me matar e eu falei: ‘me mata'”, explicou.
“Falei que tinha câmera na casa inteira e gritei para eles irem embora, que a cara deles ia ficar registrada nas câmeras. Quando ele tentou dar uma coronhada na minha cabeça, reagi e segurei a arma. Não aconselho ninguém a fazer o que eu fiz. Não pode reagir. Foi uma reação de nervoso do momento. Foi uma loucura porque ele encostou a arma na minha testa. Fiquei transtornado. Não podia jamais ter feito isso”, disse.
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Fábio disse que o prejuízo não foi alto. Levaram apenas um relógio que estava na minha mesinha de cabeceira e ele colocou no bolso. Não deu mais tempo de levar nada, porque a minha reação realmente causou um espanto que eles saíram correndo e a vizinhança toda ouviu, chamaram polícia. Em 10 minutos, tinha 15 viaturas aqui na minha porta, helicóptero. Tinha Garra, Rota, pessoal da décima quinta, fecharam a rua”, disse.
“Tenho que falar que o trabalho da polícia de São Paulo é espetacular. A Polícia, além de ser eficiente, foi acolhedora comigo. Estava muito nervoso e tenso, mas eles foram de humanidade. Foram uns 40 policiais de uma doçura humana incrível. Aqueles homens enormes e fortes aqui em casa e tão preparados. Eles têm um treinamento muito bom”, contou.
Depois do boletim de ocorrência, o consultor trocou a segurança do local. “Agora, estou colocando mais tranca e trocando as fechaduras de todas as portas, colocando portas e janelas blindadas. Sou uma pessoa que vivo do meu trabalho. Graças a Deus, vivo muito confortável, em uma casa de quatrocentos metros quadrados em um dos melhores bairros de São Paulo. Sou muito prático. Não me vejo com uma síndrome de nada por conta disso. Amanhã cedo, vou acordar e trabalhar normal. Tenho contas a pagar”, disse.
Apesar do roubo, ele não pretende mudar de país. “Fiz faculdade nos Estados Unidos, morei um ano na Europa, em Madri, tive a oportunidade de viajar o mundo inteiro. Não perdi minha brasilidade por isso. Gosto do Brasil e nunca vou deixar de torcer e lutar pelo meu país. Só lamento muito por mais este golpe dos bandidos. Você pega o ser humano na essência mais pura, porque quem não gosta de ganhar um presente? Nem a gentileza do outro pode nos seduzir mais, porque pode estar disfarçada de um crime”, disse.