Hospital abre sindicância e apura crime cometido contra Klara Castanho
Após o vazamento de dados sigilosos de Klara Castanho , o hospital que atendeu a atriz para a realização do parto abriu uma sindicância interna para apurar os fatos e identificar quais funcionários se envolveram na divulgação de informações que nunca deveriam ter sido retiradas dos prontuários.
Em nota enviada a este colunista que vos fala, a Rede D’Or lamentou o vazamento dos dados e afirmou que iniciará a investigação na unidade de saúde que atendeu a atriz.
“A Rede D’Or tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico. O hospital se solidariza com a paciente e familiares e informa que abriu uma sindicância interna para a apuração desse fato”, disse a rede em nota.
A profissional de saúde que vazou as informações à imprensa, quando identificada, infringiu o artigo 154 do Código Penal, que fala sobre a revelação de informações sigilosas e que possam trazer prejuízos ou danos a outrem. Caso venha a ser julgada e culpabilizada, ela poderá ser presa e pegar até um ano de detenção.
Exposição dolorosa
Na noite de sábado (25), Klara Castanho usou suas redes sociais para informar que havia sido vítima de um estupro, que lhe resultou em uma gravidez. A criança foi entregue legalmente à adoção, porém uma enfermeira do hospital em que ela foi atendida procurou alguns veículos para vazar as informações, que estavam sob sigilo desde então.
Em seu desabafo, bastante doloroso, a atriz relata o desprezo que sentiu por parte da equipe médica que a atendeu e também das dores emocionais que a violação ao seu corpo lhe causou. Uma história triste e que merece ser tratada com respeito.