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Ivam Cabral fala sobre escalação de Jade Picon para novela da TV Globo

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Ivam Cabral fala sobre escalação de Jade Picon para novela da TV Globo


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Jade Picon e Ivam Cabral, da Cia. Os Satyros
Reprodução/Instagram

Jade Picon e Ivam Cabral, da Cia. Os Satyros


O dramaturgo e ator Ivam Cabral, diretor-executivo da SP Escola de Teatro e cofundador da Cia. Os Satyros, um dos principais grupos do cenário teatral, com repercussão e premiações internacionais, também repercutiu a polêmica em torno da escolha de  Jade Picon para “Travessia”,  trama das nove que substituirá “Pantanal” ainda este ano.

“Ninguém me perguntou, mas vou opinar. Pela Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978, que instituiu o exercício das profissões de artistas e de técnico em espetáculos de diversões, ela está apta a exercer seu ofício de atriz, sim”, começou dizendo Cabral, tendo como base o artigo 12 do conhecido DRT, que regulamenta a carreira.

A partir dessa informação, afirmou que a  influenciadora digital, que lida com publicidade desde bebê, está amparada e pode, tranquilamente, participar da produção. “E, queira ou não, o SATED-RJ tem que conceder o direito de a garota pedir o seu registro sem ter frequentado alguma escola”, declarou.


Anna Rita criticou a decisão da Globo de dar um papel de protagonista para Jade Picon
Reprodução/Instagram

Anna Rita criticou a decisão da Globo de dar um papel de protagonista para Jade Picon


Ivam também reforçou que, em geral, qualquer pessoa que tenha começado a atuar antes dos 14 anos, pelas normativas dos próprios SATEDs (associações regionais que estabelecem suas próprias diretrizes), pode usufruir da regulamentação sem precisar de muita burocracia. Um dos exemplos citados foi o dos filhos dos famosos que iniciaram na área ainda crianças.

A notícia, porém, não agradou intérpretes que se encontram há mais tempo no ramo. Nesse aspecto, Carlos Vereza engrossou o coro daqueles que se mostraram contrários à possível contratação, como Anna Rita Cerqueira, Nina Tomsic e Ana Hikari. “Ter o DRT significa poder trabalhar com dignidade. (Ser) influencer não é requisito profissional, muito menos ter número de seguidores”, escreveu o veterano em uma publicação do presidente do sindicato sobre o assunto no Instagram.




Fonte: IG GENTE

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