Porteiro de Paulo Gustavo: “Nunca deixou de receber fãs na portaria”
Paulo Gustavo, que morreu por conta da Covid-19 na terça-feira (04), morou até seus 35 anos em um apartamento em Niterói, no Rio de Janeiro. O porteiro Cristino da Silva revelou que o artista nunca deixava de receber os admiradores na porta do edifício.
“Ele era sempre divertido, alegre e carismático no tratar com as pessoas. Uma pessoa simples, comum. Ficamos muito tristes com a partida dele. A portaria ficava lotada de fãs e ele atendia todo mundo na medida do possível porque nunca estava em casa”, disse Cristino da Silva à revista Quem.
Após o casamento com Thales Bretas, Paulo Gustavo se mudou para a Zona Sul do Rio, na Praia de Icaraí. Entretanto, o porteiro não esquece que enquanto morava em Niterói, o ator não ficava muito tempo só.
“Ele morava no nono andar e foi o último lugar que ele morou em Niterói. O apartamento tem quatro quartos, é bem grande porque são dois por andar. Mas ele nunca estava sozinho. A casa vivia sempre muito cheia. A Samantha Schmutz era uma que estava sempre com ele. Ele não fazia barulho, era superdiscreto, politicamente correto”, comentou o funcionário .
“Em 2015, a Xuxa passou aqui na portaria com uma câmera nas costas, dizendo que ia fazer uma entrevista e era a Xuxa que estava com a câmera e eu não percebi. Ela estava disfarçada. Dona Déa não sabia de nada, mas ela seria a entrevistada do dia”, continuou ele.
Na última terça-feira (04), Paulo Gustavo morreu por conta de complicações da Covid-19. Ele deixou o marido, Thales Bretas, e dois filhos. A cidade de Niterói declarou luto de três dias em homenagem a ele. Ao falar sobre a morte do ator, o porteiro encerra. “Ele era uma pessoa simples, amiga, generosa. Vai fazer muita falta”.