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Corinthians só empata com Avaí, mas mostra que pode ter nova cara com Renato Augusto

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Alguém aí já planejou um sábado à noite perfeito que, no fim das contas, fugiu do controle e acabou sendo bem diferente do sonhado? Aconteceu com o Corinthians.

Otimista por natureza, o torcedor via o jogo contra o Avaí como um obstáculo a superar para dar combustível e confiança ao Timão para o compromisso de terça-feira, diante do Flamengo, no Maracanã, na decisão das quartas de final da Libertadores. O empate por 1 a 1, em Florianópolis, não teve esse efeito.

Diante do time de pior defesa do campeonato (34 gols sofridos, assim como o Juventude), o Timão fez um primeiro tempo bem fraco, saiu perdendo com um gol de pênalti cometido de forma boba por Balbuena e teve de correr atrás na etapa final, quando igualou o jogo e obteve o 1 a 1 com um gol de autoria do mesmo jogador, de cabeça, o primeiro em seu retorno ao clube brasileiro.

A pontuação permite que o líder Palmeiras se distancie neste domingo, caso vença o Goiás. E dá ainda mais importância ao Dérbi do próximo sábado, na Arena, antes da decisão pela Copa do Brasil, na qual o Timão tem de reverter uma desvantagem de dois gols contra o Atlético-GO.

E foi justamente pelo calendário caótico que o técnico Vitor Pereira fez mudanças na equipe, não apenas na escalação, mas também no esquema. Sem Adson e Willian e sentindo pouca força nos pontas, armou um time no 4-4-2 (que se defendia no 5-3-2 com a soma de Lucas Piton). Sem efeitos, porém, o time acabou voltando ao 4-3-3 ainda na primeira etapa, com Piton virando extremo.

Num jogo com 90 minutos de chuva intensa, os times fizeram um primeiro tempo fraco, mas o Avaí saiu na frente com um pênalti quando Balbuena derrubou Pottker na área. A ineficiência do Timão no jogo fez VP mudar o time no intervalo: Fábio Santos saiu, e Yuri Alberto entrou.

O ataque passou a ter Róger Guedes pela esquerda, Yuri Alberto centralizado e Gustavo Mosquito na direita. Algumas jogadas de gols foram construídas, inclusive a do gol anulado de Guedes. O próprio treinador elogiou a atuação dos seus atacantes, lembrando também que o time foi pouco atacado.

O que mudou o jogo, porém, foi Renato Augusto. Colocado em campo ao lado de Fausto Vera nas vagas de Giuliano e Roni, o camisa 8 voltou a jogar depois de 13 partidas e mostrou o quanto faz falta ao time. Foram lançamentos, viradas de jogo, faltas sofridas e um escanteio batido que virou gol. No fim, ainda teve uma linda finalização de pé esquerdo que quase virou golaço.

Renato Augusto é, portanto, a nova esperança de dias melhores. E junto dele o Corinthians ainda pode ter Willian, que luta para se recuperar a tempo de poder jogar a decisão no Maracanã.

Fonte: Agência Esporte

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