Gol de Rivellino garante título da Taça Guanabara de 1975
Assim como no ano anterior, em 1975, Fluminense e América ficaram empatados na classificação da Taça Guanabara. A igualdade tornou necessário jogo extra entre as equipes para decidir o campeão do torneio. Foi o reencontro dos finalistas da edição de 1974, vencida pelo adversário.
Em 27 de abril de 1975, a decisão atraiu quase 100 mil pessoas. Com Rivellino como líder e Paulo Emílio como técnico, o clube levou a campo, no Maracanã, a icônica Máquina Tricolor. A escalação tinha, ainda, os jogadores Félix, Toninho, Silveira, Edinho, Marco Antônio, Zé Mário, Kleber, Gil, Manfrini e Zé Roberto.
Após 0 a 0 em duelo duríssimo nos primeiros 90 minutos, a definição do vencedor ficou para a prorrogação, quando brilhou a estrela de Riva. Bráulio, do América, colocou a mão na bola em disputa com Marco Antônio e provocou falta para o Flu.
O camisa 10 do Time de Guerreiros chamou a responsabilidade. Da intermediária, Rivellino soltou a clássica “patada atômica” e, finalmente, abriu o placar para os tricolores, garantindo seu primeiro título por um time.
A bola chegou a resvalar na barreira, mas ganhou altura e tirou qualquer chance do goleiro. Foi a 4ª vez que o Fluminense ergueu o troféu da Taça Guanabara. Ainda em 1975, o clube se sagrou campeão carioca.
Fotos: Flu-Memória