O São Paulo fez o básico para conseguir sair do Morumbi com vantagem na disputa de um mata-mata. Desta vez foi contra o Ceará, na noite desta quarta-feira (03.08), vencido pelo Tricolor por 1 a 0 no duelo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana.
A vantagem poderia ter sido maior, visto que o VAR apontou e a arbitragem marcou um pênalti na reta final do segundo tempo, perdido por Calleri.
Menos mal para o Tricolor que Nikão, que entrada na etapa final, havia aberto o placar instantes antes em um belo chute de fora da área.
Resultado magro, mas suficiente para fazer com que o time paulista tenha a possibilidade de jogar por um empate no jogo de volta do duelo, semana que vem, no Castelão. Mesma situação vivida na Copa do Brasil, onde o adversário é o América-MG.
Placar também serviu para manter o tabu são-paulino em sua casa nos jogos de mata-mata. O clube alcançou nove vitórias seguidas no Morumbi em partidas eliminatórias, um feito inédito em sua história. Para quem aposta nas copas para festejar um título, é um alento ao torcedor ante o futebol pragmático apresentado.
O JOGO
São Paulo e Ceará fizeram um primeiro tempo de muita intensidade e disputa, mas de pouco futebol objetivo, de criação de jogadas claras de gol.
Era um Tricolor de muita intensidade, muita busca nas jogadas de profundidade pelas laterais do campo, mas de pouca efetividade ofensiva. Parte por precariedade na construção das jogadas, parte pela esquema defensivo muito bem armado pelo visitante alvinegro.
E o que esperar de um jogo assim? Muito pouco. Salve chances medíocres de rebote no desvio da bola por parte dos cearenses, como aos 14′, quando Igor Gomes chutou e conseguiu um escanteio, nada de proveitoso na construção são-paulina.
Mas os paulistas não jogaram sozinhos. Do outro lado havia um adversário que parecia bem preparado para o que ia enfrentar. E aí passou a jogar no erro tricolor. Deu certo.
Aos 17′, Fernando Sobral indiciou o caminho ao roubar a bola de Miranda, exposto a maior parte do tempo. Mas chutou por cima do travessão.
Aos 29′, na melhor chance da etapa inicial, Nino Paraíba até calibrou o pé, mas faltou sorte. Ele roubou a bola de Léo pelo lado esquerdo, arrancou livre, invadiu a área e acertou a trave na finalização.
Foram duas finalizações são-paulinas durante todo os 45 minutos. Já relatamos um, o outro foi de Gabriel Neves, aos 36′, nas mesmas circunstâncias. Pouco, muito pouco. E do outro lado o Ceará continuou a jogar no erro dos mandantes. E continuou assustando.
Aos 42′ Miranda se atrapalhou ao tentar deixar a bola para Felipe Alves, Mendoza tomou a frente e desviou, mas o goleiro tricolor conseguiu se recuperar e abafar de barriga o novo chute.
Para não dizer que não falamos das flores, o São Paulo, enfim, arrancou um suspiro do seu torcedor aos 45′. Igor Gomes desviou a bola pelo alto após cobrança de escanteio e Léo finalizou à queima-roupa para a defesa de João Ricardo.
Fonte: Agência Esporte