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Cidade que Morre, na Itália, tenta obter título de Patrimônio Mundial

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Cidade que Morre, na Itália, tenta obter título de Patrimônio Mundial


Sem data exata de fundação, mas erguida no período entre 600 e 280 antes de Cristo (a.C.), a cidade italiana Civita di Bagnoregio – conhecida pelo apelido Cidade que Morre – luta para sobreviver nos dias atuais. ebcebc

Situada sobre um penhasco na província de Viterbo, a 120 quilômetros ao norte da capital, Roma, a pequena cidade de apenas 152 metros de comprimento por 91 metros de largura luta para se tornar Patrimônio Mundial da Unesco – título que pode garantir visibilidade e proteção obrigatória, garantindo a conservação local. 

“Durante três milênios a erosão regressiva praticamente reduziu Civita a um núcleo, deixando apenas a praça e poucas ruas ao redor”, explica Luca Constantini, geologista italiano que faz parte do projeto que monitora e tenta conter a destruição da Cidade que Morre.

“Nosso lema é ‘resiliência’, porque Civita foi fundada pelos etruscos, sobreviveu à era romana e a todo o período Medieval para chegar aos dias atuais”, declarou o prefeito Luca Profili, de Bagnoregio – município do qual Civita faz parte.

Séculos atrás, a cidade costumava estar conectada a outros vilarejos por estradas, mas milênios de desastres naturais, como deslizamentos de terra, terremotos e erosão, reduziram e alteraram dramaticamente o entorno de Civita di Bagnoregio. A fundação do terreno consiste em uma mistura instável de argila e rochas vulcânicas, o que torna o local frágil e suscetível a pequenas variações geológicas.

A principal fonte de renda de Civita di Bagnoregio é o turismo. Em 2019 a cidade chegou a receber cerca de um milhão de visitantes. Com a pandemia de covid-19, entretanto, a atividade econômica ficou paralisada, o que afetou também a conservação local.

Autoridades esperam que o processo de inscrição e a possível aprovação como Patrimônio Mundial traga visibilidade e mantenha Civita di Bagnoregio no topo do penhasco por mais alguns milhares de anos.

*Com informações da Reuters.

Edição: Aline Leal

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