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Azeite: 4 mitos sobre o óleo alimentar

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Azeite: 4 mitos sobre o óleo alimentar


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Azeite: 4 mitos sobre o óleo alimentar
Reprodução: Alto Astral

Azeite: 4 mitos sobre o óleo alimentar

Com uma procura exponencial por uma alimentação mais saudável, muitos indivíduos têm buscado por uma dieta com o menor teor de gorduras possível. Segundo uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com três mil pessoas maiores de 16 anos, em 12 regiões metropolitanas do Brasil, 80% dos brasileiros buscam por uma alimentação saudável.

Levando tal cenário em consideração, um dos alimentos que têm essa proposta de ser uma opção mais viável para o bem-estar é o azeite de oliva , gordura proveniente da azeitona, o fruto da oliveira.

Presente em grande parte das cozinhas brasileiras, tanto em fruto quanto em óleo alimentar, esse alimento é um dos elementos base da dieta mediterrânica, considerada uma das mais saudáveis do mundo. E, por esse motivo, o interesse pelo azeite cresce a cada ano no Brasil.

Porém, com tantas informações disponíveis atualmente sobre o produto, surgem também alguns mitos que permeiam o uso do azeite, como, por exemplo, ele perder todos seus benefícios quando exposto ao calor.

Sendo assim, para aderir ao azeite na alimentação de consciência limpa, com a ajuda da nutricionista Maria Julia Coto, vamos desmitificar quatro mitos sobre esse produto alimentar extraído da azeitona. Confira:

1- “O azeite de cor verde é melhor que o dourado”

Muitas pessoas pensam que a cor do azeite é fundamental na escolha. Maria Julia explica que muitos consumidores preferem comprar azeites em tons verdes-dourados, e quando visualizam azeites com colorações diferentes, acreditam que o produto esteja estragado. Se você compartilha dessa crença, saiba que não é bem assim que funciona.

“A certeza de que o azeite amarelo é ruim, não é verdadeira visto que, os diferentes tons de azeite estão relacionados a variedade, as condições climáticas, a região e o ponto de maturação das azeitonas colhidas para a extração do óleo é que determinarão a cor”, clarifica Maria Julia.

Dessa forma, a cor do azeite indica a tonalidade da azeitona no momento de colheita e extração do azeite. A mudança na coloração deve-se ao processo de amadurecimento do fruto. Além disso, o estágio de maturação das azeitonas também interfere no sabor do azeite.

O importante é saber o que diferencia um tipo de azeite do outro e como escolher o mais adequado para cada ocasião de uso, ou de acordo com a sua preferência particular de paladar.

2 – “Não pode ser exposto a altas temperaturas”

Esse talvez seja um dos mitos mais recorrentes entre os consumidores, fazendo com que o uso do azeite fique restrito apenas ao tempero de saladas. Mas, ao contrário do imaginário comum, o produto aquecido se mantém estável e benéfico ao combate de colesterol ruim e aumento do bom.

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Usado de maneira correta, em média até 180 °C, o óleo alimentar pode fazer a diferença para manter uma alimentação de qualidade. Segundo Maria Julia, diversos estudos científicos já comprovaram que o azeite pode ser aquecido em condições de uso doméstico sem prejuízos.

“É um mito acreditar que vira ‘gordura ruim’, pois estes estudos demonstraram que o aquecimento não altera o perfil de ácidos graxos do azeite, comprovando que não há uma mudança no perfil de gorduras, que se mantém de boa qualidade”, esclarece.

3 – “O azeite melhora com o tempo”

Não confunda azeite com vinho, ok? As características e as intensidades de sabor e aroma se mantêm melhor preservadas e são mais bem percebidas quando o azeite é “novo”, ou seja, quando consumido em data mais próxima de sua fabricação.

De acordo com a nutricionista, muitas propriedades do alimento são termo e fotossensíveis. Ou seja, o alimento deteriora-se ao longo do tempo, e estar exposto à luz ou ao ar e temperatura elevada provocam sua oxidação — por isso é melhor consumi-lo mais cedo do que mais tarde.

Para manter por mais tempo suas propriedades, Maria Julia compartilha uma dica: “o ideal fechar muito bem embalagem após o consumo, para evitar contato excessivo com o oxigênio, e guardar em um local fresco protegido de calor e luz excessiva”.

4 – “A acidez do azeite de oliva reflete no aroma e sabor”

Diferente do que muitos pensam, a “acidez” do azeite não está relacionada a sensação de sabor ácido que alimentos como, por exemplo, o limão proporciona. Segundo a nutricionista, “não é possível sentir no paladar, o grau de acidez indicado na embalagem do azeite serve apenas para indicar a classificação do azeite”.

Ademais, está relacionada ao teor de ácidos graxos livres da azeitona e só pode ser detectada por meio de testes laboratoriais. A acidez pode ser influenciada por alguns fatores, como qualidade da azeitona, pureza, maturação, estocagem e transporte, estando associada ao grau de degradação e oxidação do azeite.

Levando isso em conta, um azeite com maior acidez apresenta maior oxidação e é nisso que se deve prestar atenção, visto que alguns produtos da oxidação de óleo são prejudiciais à saúde.

Fonte: Maria Julia Coto, nutricionista.

Fonte: IG Mulher

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