Blogueiras fugitivas publicam fotos em bares e show
Foragidas desde agosto ano passado, Mariana Serrano, Gabriela Vieira, e Yasmin Navarro, divulgaram em suas próprias redes sociais a curtição em bares do Rio de Janeiro e até mesmo em um show do Wesley Safadão. As mulheres estão sendo investigadas por serem integrantes de uma quadrilha de estelionatários, que ficou conhecida como a “quadrilha das blogueiras”.
De acordo com informações divulgadas pelo portal G1, as mulheres, apesar de terem recebido voz de prisão, pelo juiz Marcello Rubioli, desde o dia 13 de agosto de 2021, permaneceram compartilhando a sua rotina badalada nas redes sociais. Elas vinham se escondendo da polícia no Complexo da Penha, com outros dois integrantes do grupo, Alexandre Navarro Júnior, o Juninho, irmão de Yasmin.
Esta não é a primeira vez que o grupo recebe voz de prisão, em julho do ano passado, a quadrilha tinha sito presa em flagrante por roubo de cartão, também conhecido como “golpe do motoboy”, o qual eles tinham como principal alvo, pessoas idosas.
O golpe se consistia em fingirem ser funcionários de telemarketing, alegando as vítimas, que elas sofreram fraudes em seus cartões, as convencendo a passar dados bancários a quadrilha. Eles também conseguiam roubar o cartão físicos das pessoas, através de um motoboy, que buscava o suposto cartão fraudado.
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As suspeitas tinham sido liberadas naquele mesmo mês de julho, após 20 dias de encarceramento. No entanto, essa decisão foi revogado depois de algumas publicações de uma das integrantes da quadrilha, devido à justiça entender um comportamento de deboche por parte delas.
Após as mais ressentes postagens de Mariana Serrano, Gabriela Vieira, e Yasmin Navarro, as mulheres foram novamente presas em flagrante, em um apartamento que também servia como base para o crime de estelionatário, no bairro nobre Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Apesar do flagrante, as mulheres estão em liberdade no momento, por sua prisão ter sido considerada ilegal pelo juiz Marcello Rubioli, já que elas cumprirão 20 dias de prisão sem que o Ministério Público oferecesse denúncia sobre o inquérito policial.