Brasileira é indicada a prêmio internacional por combate ao câncer de mama
Presidente voluntária do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), a mastologista Maira Caleffi foi reconhecida pela sua atuação no combate contra o câncer de mama. Indicada ao prêmio dedicado às pessoas da sociedade civil que trabalham ao longo da vida pelo combate da doença pela União para o Controle Internacional do Câncer (UICC), a brasileira concorre ao lado do presidente norte-americano, Joe Biden.
“Eu estou muito feliz com a nominação deste prêmio internacional. É um reconhecimento por todo o trabalho de conscientização do câncer de mama que tem sido feito pelo Instituto aqui no Sul, mas também para todas as ONGs associadas à Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), no Brasil”, agradeceu a médica.
Além dos 30 anos atuando no voluntariado gaúcho, a especialista também atua na liderança do Comitê Executivo do C/Can (City Cancer Challenge), uma ONG internacional que trabalha para fortalecer os sistemas de saúde no tratamento de todos os tipos de cânceres.
Maira relembra ainda que o câncer de mama é um problema grave de saúde pública e nós precisamos, mais do que nunca, trazer essa pauta para a discussão nesse cenário pós-pandêmico, no qual muitas pacientes acabaram adiando os exames preventivos e cuidados.
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Câncer de mama é a doença que mais mata mulheres no Brasil
Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer, o tumor mamário maligno ainda é o tipo de câncer mais incidente entre as mulheres e figura em primeiro lugar entre quatro das cinco regiões do país, perdendo apenas para o câncer do colo do útero, no Nordeste.
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Ainda de acordo com os números divulgados pela entidade em uma pesquisa de 2020, estima-se que sejam registrados, aproximadamente, 66.280 mil casos de câncer de mama apenas neste ano, o que equivale a cerca de 43,74 mulheres acometidas pela doença dentre um grupo de 100 pacientes. Outro ponto destacado nas pesquisas do INCA, de 2021, é sobre a regionalidade: sul e sudeste apresentam as taxas mais elevadas.
Outubro rosa relembra a importância do autoexame
O Ministério da Saúde destaca em suas ações de controle e combate ao câncer, em parceria com o INCA, que o principal sintoma do câncer de mama é o aparecimento de um nódulo duro, irregular e, geralmente, indolor. No entanto, isso não é um padrão e a doença pode se manifestar de formas variadas.
Portanto, lembre-se de realizar o autoexame nos seios e manter as consultas e checapes em dia. Se diagnosticada precocemente, a condição poderá ser tratada de maneira mais efetiva e com um maior índice de cura. Estamos juntas nessa luta!
Fontes: Maira Caleffi, médica especialista em mastologia, presidente do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama) e líder do Comitê Executivo do C/Can (City Cancer Challenge); Instituto Nacional do Câncer (INCA); e Ministério da Saúde.