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Cidades com mulheres como prefeitas têm 43% menos morte por COVID-19

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Cidades com mulheres como prefeitas têm 43% menos morte por COVID-19


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Sequelas Covid
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Sequelas Covid



Lideranças femininas se destacaram no combate à pandemia em diferentes países, como a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arden, e as governantes de Bangladesh e Taiwan. De acordo com a pesquisa os municípios com mulheres no comando adotaram uma frequência 10% maior de medidas de restrições como o uso das máscaras, obrigatoriedade dos testes e proibição de aglomerações.

O número de prefeitas que determinou o uso obrigatório de máscaras superou em oito pontos percentuais o dos pares homens. Na obrigatoriedade de testes para entrar na cidade, mulheres superaram homens em 14 pontos percentuais. E na proibição de aglomeração, em cinco e meio pontos percentuais.

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O ótimo desempenho das autoridades mulheres durante a pandemia foi o que motivou a pesquisa realizada por quatro economistas brasileiros. ⁠ ⁠ “A gente decidiu investigar se ter uma mulher na gestão da crise sanitária poderia levar a uma diferença das políticas públicas adotadas e causar desfechos melhores do que ter um homem nessa mesma função”, explicou o economista Raphael Bruce, do Insper, ao jornal BBC.⁠

⁠ Junto com colegas da Universidade de São Paulo e da Universidade de Barcelona, Bruce assina o recém-publicado estudo “Sob pressão: a liderança das mulheres durante a crise da covid-19”.⁠ ⁠

A pesquisa

Em relação aos resultados, os autores afirmam que se metade dos 5.568 municípios do Brasil fossem liderados por mulheres, seria possível esperar que o país tivesse nesse momento 15% menos mortes do que o total acumulado, de mais de 540 mil. Isto significa que mais de 75 mil pessoas ainda estariam vivas agora. No entanto, hoje, menos de 13% das prefeituras do Brasil são comandadas por mulheres.

A conclusão foi que municípios com prefeita tiveram, em média, 25,5 mortes por 100 mil habitantes a menos do que aqueles em que os chefes do Executivo local eram homens — uma diferença de 43,7% na mortalidade.⁠ ⁠ Em relação às hospitalizações, os registros mostram uma redução média de 30,4% em internações por 100 mil habitantes nos municípios com prefeitas em relação ao mesmo dado de cidades com prefeitos.⁠ ⁠ Na projeção dos autores do estudo, se metade do país tivesse prefeitas, 75 mil vidas poderiam ter sido salvas durante a pandemia.⁠

Fonte: IG Mulher

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