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Da cultura nerd às finanças: 13 mulheres negras para conhecer e se inspirar

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Da cultura nerd às finanças: 13 mulheres negras para conhecer e se inspirar


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Cada vez mais as pessoas têm voltado seus olhares para a importância de  diversidade e representatividade de  mulheres negras em todos os espaços. Isso porque é muito importante que pessoas negras tenham suas vozes, vivências e conhecimentos escutados para que possam seguir avançando na luta contra  contra o racismo .


No Brasil, exemplos de pessoas negras capacitadas em diversas áreas  não faltam — afinal, pessoas negras representam 54% da população de todo país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Buscar por essas pessoas para tornar sua bolha mais diversa e consciente racialmente é uma ação válida.

Por esse motivo, o iG Delas fez uma lista com 13 mulheres negras especialistas em diversos segmentos, desde arquitetura até ativismo, para você conhecer e começar a seguir ainda hoje — e exaltar o ano todo. Veja!

Stephanie Ribeiro

A arquiteta apresenta o programa Decore-se, do canal GNT, e trabalha no coletivo de Arquitetura e Design Isso Não É Um Estúdio. Além de ser conhecida por sua atuação em arquitetura e design , Stephanie é ativista do  feminismo negro e chegou a ser reconhecida pela Assembleia Legislativa de São Paulo com a Medalha Theodosina Ribeiro.


Andreza Delgado

Andreza pauta a democratização da cultura pop e a valorização de pessoas gamers e nerds da periferia. Está sempre falando sobre militância negra e feminista em suas redes sociais, além de dar dicas de filmes, séries, jogos e livros que tragam representatividade e diversidade. Além disso, criou uma série de eventos e iniciativas para evidenciar a cultura nerd e pop dentro da periferia, como o PerifaCon, convenção nerd na periferia, o Copa das Favelas, campeonato de quebrada de jogos eletrônicos, e a iniciativa PerifaGamer.


Winnie Bueno

Criadora da iniciativa WinnieTeca, em parceria com o Twitter, um perfil na rede social que se tornou potal de doação de livros para pessoas negras. Em seu perfil, a pequisadora e autora de livros sobre política e feminismo negro também posta sobre a academia e dá dicas para pessoas que querem escrever artigos científicos, além de fazer reflexões sobre vivências de mulheres negras e dar muitas recomendações de leituras sobre o tema.


Nath Finanças

Nathalia Rodrigues já ganhou a Internet com o Nath Finanças, seu canal no YouTube em que desmistifica a economia brasileira e dá dicas sobre poupança e investimentos. O objetivo da estudante de Administração de 21 anos é ajudar as pessoas a se livrarem das dívidas e criar educação financeira. Começou a ganhar espaço para falar sobre o assunto no Twitter e Instagram. Ela também apresenta o podcast Boletos Pagos, disponível na plataforma Spotify.


Suzane Jardim

A historiadora, pesquisadora e professora fala sobre encarceramento de pessoas negras e abolicionismo penal. Suzane dá aulas abertas para as pessoas falando sobre o sistema judicial do Brasil, além de sempre chamar atenção para o racismo estrutural e a violência contra pessoas negras no país.


Caren Lopes

A mineira radicada no Rio de Janeiro é veterinária negra, lésbica e ativista em movimentos sociais. Usa suas redes sociais para falar sobre resistência negra dentro de sua área de atuação e no mercado de trabalho. Além disso, Caren também é uma das fundadoras da rede profissionais Afrovet, que reúne profissionais negros da área da veterinária, e da Associação Multiorientação de Acolhimento e Representatividade da Medicina Veterinária (AMAR+Vet).


Rosa Luz

A brasiliense é uma artista visual, rapper e ativista trans negra. Além disso, também cria conteúdos como comunicadora e passa para seus seguidores conhecimentos sobre temas como a comunidade LGBTQIAP+ , saúde mental e diáspora africana.


Preta Rara

A historiadora, escritora, rapper e ativista do feminismo negro e pela periferia. Ficou conhecida por sua página no Facebook ‘Eu Empregada Doméstica’, em que coleta relatos e vivências de mulheres, em sua maioria negras, que precisaram recorrer ao trabalho doméstico para se sustentar. Mais tarde esse projeto se tornou livro, em que Preta narra também suas próprias experiências na profissão.


Leona Vingativa

Sim, você conhece a paraense Leona Vingativa como uma das primeiras figuras a se tornar meme na internet brasileira. Hoje ela continua na ativa. Modelo, cantora e atriz, ela se tornou uma  ativista do movimento trans no Brasil. Além disso, em seus vídeos ela chama atenção para a importância do uso do preservativo, a preservação do meio ambiente e o descarte correto do lixo.


Natália Neris

Natália é mestre em Direito e tem bacharel em Gestão de Políticas Públicas pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades e pesquisa sobre Internet para o InternetLab – Pesquisa em Direito e Tecnologia onde coordena a linha Desigualdades e Identidades. É apresentadora fixa da primeira temporada do podcast Revoar, que trata das diferentes discriminações na sociedade e o que fazer quanto a elas.


Jarid Arraes

A escritora, poeta e cordelista cearense é autora dos livros ‘As Lendas de Dandara’, ‘Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis’ e ‘Redemoinho em dia quente’, que foi premiado como melhor livro de contos pelo Prêmio APCA. Em São Paulo, onde mora atualmente, ela criou o Clube da Escrita Para Mulheres.


Carla Akotirene

Carla é uma teórica, militante e escritora baiana sobre feminismo negro. No Brasil, é um dos grandes nomes a estudar interseccionalidade, que aborda o sistema de opressão motivado por classe, raça e gênero. Chegou a publicar um livro sobre o tema, chamado ‘O Que É Interseccionalidade”, na coleção Feminismos Plurais , que é organizada pela filósofa Djamila Ribeiro.


Egnalda Cortes

Egnalda atua na área de marketing, publicidade e negócios. É CEO da Cortes Companhia, a primeira agência de criadores negros da América Latina, e mentora de negócios. Trabalha em prol da visibilidade de pessoas negras no mercado de trabalho, principalmente de mulheres. É engajada na missão de apoiar mulheres a serem ambiciosas e terem sucesso em suas vidas profissionais.


Fonte: IG Mulher

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