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“Eu me sinto dilacerada pelo ocorrido”, diz mulher do caso do mendigo

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“Eu me sinto dilacerada pelo ocorrido”, diz mulher do caso do mendigo


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Sandra Mara Fernandes em seu post no Instagram
Reprodução/ Instagram

Sandra Mara Fernandes em seu post no Instagram

Sandra Mara Fernandes de 33 anos se tornou notícia nos últimos meses, quando foi vista por seu marido tendo relações sexuais com um homem em situação de rua . Em seu Instagram, nesta quarta-feira, dia 27,  a mulher falou pela primeira vez sobre o ocorrido, contando como se sentiu dilacerada com a repercussão.

Sandra agradeceu às pessoas que ficaram ao seu lado. Entre as que manifestaram apoio está a advogada Deolane Bezerra, que se criticou publicamente a exposição da intimidade da mulher, enquanto o ex-morador de rua com quem ela se envolveu, era transformado em celebridade. 

“Passei por dias muito difíceis, nunca me imaginei naquela situação. Eu me sinto profundamente dilacerada pelo ocorrido. Hoje eu tenho ciência de tudo o que foi dito enquanto eu estava internada e sendo cuidada por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais”, escreve em seu post. 

Desde o momento em que a sua história se tornou viral, Sandra teve a sua intimidade exposta, se tornando alvo de piadas e ofensas sexistas. Ainda em suas redes sócias, a mulher abortar de sobre o machismo que sofreu durante esse período, ressaltando a sua condição clinica. 

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“Fui vítima de chacotas, humilhações em rede nacional. Fui taxada como uma mulher qualquer, uma mulher promiscua, uma mulher com fetiches, uma traidora. E mais ofendida ainda por ter sido atacada por outras mulheres que entenderam que eu merecia o pior. Eu sempre soube que vivemos numa sociedade desigual, mas eu não escolhi ter um surto, eu não escolhi ter sido humilhada, eu não escolhi ter minha vida exposta e devastada!”, prossegue em seu texto.

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Sandra até o momento esteve internada no Hospital Universitário de Brasília, onde foi diagnosticada com bipolaridade em fase maníaca psicótica, apresentado sintomas como alucinações auditivas, delírios e comportamentos desorganizados. Ela declara que ira lutar na justiça por seus direitos e contra a violência sofreu nos últimos meses. 

“Hoje eu busco na justiça os meus direitos, pois nunca faltei com respeito com ninguém e não merecia ter sido tratada como uma qualquer e principalmente, ter sido usada como objeto de prazer durante delírios e alucinações que confundiram minha mente e me colocaram num contexto nojento e sórdido. Sigo batalhando, um dia de cada vez para retomar a minha existência e vou conseguir, porque Deus é maior e infinitamente bom!”, finaliza Sandra.

Fonte: IG Mulher

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