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Jejum intermitente: vilão ou mocinho? Entenda!

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Jejum intermitente: vilão ou mocinho? Entenda!


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Jejum intermitente: vilão ou mocinho? Entenda!
Reprodução: Alto Astral

Jejum intermitente: vilão ou mocinho? Entenda!

Perder peso e ficar satisfeito com o próprio corpo é o desejo de muitos, mas como atingir o resultado almejado já é outra história. Logo, por mais que existam diversas opções de dietas “milagrosas”, é preciso muita atenção na hora de optar por algum caminho que premete soluções para ter o visual dos sonhos. Afinal, quando o assunto é saúde, cada detalhe deve ser levado a sério.

Dentre as diversas possibilidades de emagrecimento que existem nos dias de hoje, o jejum intermitente talvez seja o mais falado. O método de emagrecimento, conhecido por passar horas sem comer e com restrição de energia, vem sendo queridinho entre personalidades, como Sabrina Sato e Kelly Key.

Aos que nunca ouviram falar em jejum intermitente, ele pode variar de 12 a 24 horas sem comer, e é considerado uma estratégia nutricional e todas as formas dessa restrição, apresentam ciclos de privação alimentar, uns mais longos do que outros.

Mas atenção: esse jejum não é para todos e deve ser feito com apoio médico, principalmente grupos como adolescentes, crianças, idosos, diabéticos ou aqueles que utilizam remédios para controlar o diabetes. Segundo Guilherme Corradi, médico especialista em medicina do esporte, “quem opta por essa dieta precisa ter em mente que ela reduz os níveis de insulina, contribui para perder gordura e também traz uma qualidade de vida muito maior devido à restrição calórica imposta pelo jejum”.

Mas para Guilherme, o jejum intermitente vai muito além das vantagens que pode estabelecer à saúde. “Esse método é uma estratégia de estilo de vida onde as pessoas se adaptam bem e por muitas vezes se sentem com mais energia e disposição”, complementa. Assim, escolher esse tipo de dieta também requer analisar os hábitos do cotidiano, isto é, supondo que você seja uma pessoa que costuma praticar atividade física, independente se exige mais ou menos do seu corpo, precisa de uma boa fonte de energia e nutrientes para obter os resultados desejados. “Claro que não ingerir a mesma quantidade calórica que antes fará você emagrecer, mas não é indicada a prática de exercícios intensos durante o regime alimentar”, explica Guilherme.

Contraindicações

Pessoas com indícios de transtornos alimentares, ansiedade e compulsão não são indicadas para aderir essa estratégia nutricional. Ana Salgado, médica endocrinologista, diz que esse método serve para quem quer emagrecer e perder gorduras, porque ele promove o aumento do metabolismo oxidativo, aumentando também a oxidação da gordura corporal.

Quais as dicas para quem quer começar o jejum intermitente e quais alimentos são liberados?

Existem vários protocolos com durações diferentes de horas. Os mais comuns são:

12 horas

Nessa modalidade, o praticante concretiza o jejum por 12 horas e se alimenta normalmente nas 12 horas subsequentes ao jejum.

16/8 horas

Você viu?

Nesse método, o adepto faz o jejum por 16 horas e alimenta-se normalmente durante as 8 horas após o jejum.

O ideal é fazer uma refeição saudável após o jejum com pelo menos um alimento de cada grupo nutricional abaixo. Ana recomenda que monte o seu cardápio de forma a fornecer todos os nutrientes necessários para seu corpo, pois você sentirá a necessidade de diversos grupos alimentares. Para isso, escolha pelo menos um tipo de alimento de cada fruta, verdura, carboidrato com baixo índice glicêmico, proteínas animais e vegetais e gorduras boas.

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O ideal é comer pelo menos um alimento de cada grupo – Shutterstock

Grupo 1: frutas (fibras, vitaminas e antioxidantes)

Grupo 2: verduras (fibras, vitaminas e antioxidantes)

Grupo 3: aveia, quinoa, arroz integral, fubá (carboidratos)

Grupo 4: ervilha, lentilha, feijão, grão de bico, carne de boi, frango e porco (proteínas e ferro)

Grupo 5: ovo caipira ou iogurte natural, queijos maturados (proteínas e cálcio)

Grupo 6: azeite de oliva extra virgem ou algumas castanha (gorduras boas)

Vale ressaltar que ficar muito tempo sem ingerir alimentos pode trazer consequências, como perda de massa muscular e óssea, compulsão alimentar, além de transtornos como anorexia nervosa, logo o jejum intermitente deve ser realizado sob supervisão médica e optar sempre por curtos períodos de tempo.

Portanto, lembre-se: procure sempre por orientação médica antes de iniciar qualquer tipo de dieta ou tratamento.

Fontes: Guilherme Corradi, médico especialista em Medicina do Esporte e membro titular da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte; Ana Salgado, médica endocrinologista da Casa de Saúde São José.

Fonte: IG Mulher

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