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Mulheres recuperam autoestima com procedimentos estéticos na região íntima

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Mulheres recuperam autoestima com procedimentos estéticos na região íntima


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Alto Astral

Mulheres recuperam autoestima com procedimentos estéticos na região íntima
Reprodução: Alto Astral

Mulheres recuperam autoestima com procedimentos estéticos na região íntima

O Brasil é um dos países que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. De acordo com dados da pesquisa divulgada em 2019 pela ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética), em 2018, foram realizadas mais de 1 milhão de cirurgias plásticas, além de quase 800 mil procedimentos estéticos não cirúrgicos, no país.

No entanto, dentre as diversas opções disponíveis no mercado das plásticas, uma das mais procuradas pelas mulheres é a pouco comentada cirurgia íntima . Ou seja: procedimento cirúrgico que visa o aperfeiçoamento da estética da genitália feminina – geralmente, através da redução dos grandes lábios.

Para o médico ginecologista César Patez, além de melhorar a estética e o bem-estar feminino, a cirurgia íntima também afeta positivamente as pacientes. Isso porque, segundo ele, alguns inconvenientes acabam levando à insatisfação e, consequentemente, problemas de autoestima nas mulheres.

“Muitas mulheres deixam de usar roupas mais justas por medo de marcar a região íntima. Outras deixam de usar roupas de banho e ir à praia ou piscina por vergonha. Ainda existem aquelas que se sentem inseguras de ficarem nuas diante de seus parceiros”, ele observa.

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No Instagram, o perfil @the.vulva.gallery celebra a diversidade das vulvas. / Reprodução (@the.vulva.gallery)

No entanto, apesar da pressão estética e da desinformação contribuir para que muitas mulheres não gostem do próprio corpo, e, por consequência, sintam insegurança durante o contato íntimo com seus parceiros, engana-se quem pensa a cirurgia íntima é motivada apenas por padrões de beleza. O excesso de volume nos lábios da vagina pode, sim, vir a causar, por exemplo, dores nas relações sexuais, de acordo com o ginecologista.

Ele explica que muitas das pacientes que optam pelo procedimento costumam reclamar de dores durante o sexo , desconforto ao usar certas roupas ou praticar atividades de lazer, como andar de bicicleta. “A cirurgia, nesses casos, promove um aumento na qualidade de vida, levando ao aumento da libido, e, por consequência, tornando as relações sexuais mais agradáveis”, ele observa.

Tipos de cirurgia íntima

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A mais popular das cirurgias íntimas é a ninfoplastia, também conhecida como labioplastia. Essa técnica consiste na diminuição dos pequenos lábios vaginais em mulheres que apresentam hipertrofia na área.

Segundo Patez, normalmente, o público que busca por esse procedimento em seu consultório é formado por jovens, entre 20 e 40 anos, sexualmente ativas, e, na maioria das vezes, solteiras.

O médico explica que, na ninfoplastia, os pequenos lábios são cortados e suas bordas costuradas de modo que não se vê a cicatriz do procedimento, realizado com anestesia local. Ele ainda complementa dizendo que são utilizados “aparelhos como a alta frequência ou laser, que tem a capacidade de biomodular o tecido, favorecendo a cicatrização e tendo, assim, um melhor resultado estético”. Além disso, Patez afirma que o procedimento é rápido, podendo durar de 40 a 90 minutos, e a paciente é liberada no mesmo dia.

Todavia, ele observa que, mesmo sendo um procedimento simples, o pós-operatório requer alguns cuidados. “Dependendo de cada pessoa, mas costuma-se evitar contato íntimo nos primeiros 35 dias, repousar entre três e cinco dias; não realizar atividade física nas três primeiras semanas; fazer higiene íntima com água morna e sabonete neutro; não esfregar a região e usar calcinha de algodão e aplicar compressas frias na região íntima para diminuir o inchaço”, lista o profissional.

Ainda de acordo com Patez, outras intervenções comuns são a redução do prepúcio do clítoris, para que ele fique mais exposto e favoreça o prazer; rejuvenescimento vaginal, associado à técnicas de clareamento; redução do monte de vênus, quando a vulva é muito alta ou larga; e vaginoplastia, que consiste em reconstituir um canal vaginal que foi, de alguma maneira, deformado ou destruído.

“Em vários casos, ninguém fica sabendo da cirurgia, apenas uma pessoa muito próxima. É uma cirurgia feita para que a mulher se sinta bem consigo mesma, e não para que os outros reparem. De forma geral, elas ficam muito satisfeitas com o resultado, recuperando sua confiança e se sentindo bem com a aparência do genital”, finaliza o cirurgião.

Fonte : César Patez, ginecologista obstetra especialista em laparoscopia, histeroscopia, endometriose e cirurgia íntima feminina.

Fonte: IG Mulher

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