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Nadadora uruguaia realiza sonho olímpico que Segunda Guerra Mundial tirou de avó

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Nadadora uruguaia realiza sonho olímpico que Segunda Guerra Mundial tirou de avó


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Nicole estreou nas Olimpíadas nesta edição
Reprodução/Secretaria Nacional de Deportes de Uruguay

Nicole estreou nas Olimpíadas nesta edição

Inspirada pela avó, Nicole Frank estreou nos  Jogos Olímpicos de Tóquio nesta segunda-feira (26) na prova dos 200 metros medley. A uruguaia acertou uma conta com o passado. Aos 17 anos, ela realizou o desejo olímpico que foi retirado da avó por causa da Segunda Guerra Mundial. 

A avó, Angelika Rädche era nadadora e competia nos 400 e 800 metros livre. Ela, que era uruguaia radicada na Alemanha, se classificou para as Olimpíadas de 1940 para representar a equipe de natação alemã. 

Mas por causa da Segunda Guerra Mundial, que primeiro tirou do Japão e levou para a Finlândia a realização das Olimpíadas, terminou com o evento cancelado por causa dos conflitos na Europa. Com isso, o sonho de Angelika também foi cancelado. 

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Nicole, que segui os passos da avó, até tentou praticar ginástica artística na infância, mas foi atraída pela água. Um dos motivos pode ser a presença frequente de Angelika nos treinos da neta na natação. 

“Eu não sei o que tem com ela. Eu simplesmente me sinto confortável na água. Gosto dela porque é o meu espaço”, disse, meses antes da estreia nas Olimpíadas. Com 13 anos, a nadadora já havia batido o recorde nacional dos 200 metros medley, com 15, recordista dos 200 e 400 metros livre. Realizações que a avó, infelizmente, não pôde presenciar. Angelika faleceu aos 90 anos de idade em janeiro de 2016. 


Nicole Frank seguiu a carreira e treina atualmente em Atlanta, nos Estados Unidos desde 2019. “Ela não se classificou para as Olimpíadas só por ela. Fez isso por toda a família, principalmente a avó”, disse a mãe, Cecilia, à ESPN, dias antes da estreia da filha nas Olimpíadas. 

Na segunda (26), Nicole teve bom desempenho nos nados borboleta, costas e peito, mas o crawl custou o rendimento na prova. A uruguaia ficou atrás da sérvia Anja Crevar e da peruana McKenna DeBever. Nicole foi a úlima colocada da bateria e a lanterna da fase classificatória dos 200 metros medley. 

Apesar das derrotas, o resultado foi positivo para Nicole, já que ela fez uma espécie de reparação histórica, o cumprimento de uma responsabilidade que ela assumiu pela avó, Angelika. 

Fonte: IG Mulher

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