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Saiba mais sobre o vitiligo, doença de pele da Natália, do BBB 22

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Saiba mais sobre o vitiligo, doença de pele da Natália, do BBB 22


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A doença não é contagiosa e nem representa risco a saúde, afetando mais a autoestima.
Reprodução/Instagram

A doença não é contagiosa e nem representa risco a saúde, afetando mais a autoestima.

Com  o começo do Big Brother Brasil o vitiligo acabou por se tornar um  debate por muitos dos telespectadores do programa, devido a uma das participantes do  reality, Natália Deodato , de 22 anos, ter a doença caracterizada por manchas claras na pele. 

O vitiligo atinge cerca de 3 milhões de brasileiros e  entre  1% a 2% da população mundial, afetando mais pessoas entre 10 e 30 anos de idade . Caracterizada por manchas na pele que podem ir aumentando ao longo do tempo, como explica a dermatologista Luciana Passoni.

“O vitiligo é uma doença autoimune que ocorre após o desaparecimento de células chamadas melanócitos, que produzem a melanina (substância que dá “cor” à nossa pele). Caracterizada pelo desenvolvimento de manchas branco-nacaradas, com tendência a aumentar de tamanho e pode acometer qualquer fototipo de pele”, explica.

Devido a falta de conhecimento sobre o assunto, diversas pessoas  que possuem a doença acabam sofrendo preconceito. Um dos casos mais famosos é o do cantor Michael Jackson, que até os dias de hoje sofre acusações de ter vergonha de sua própria cor.

A origem da doença ainda não foi encontrada, mas segundo especialistas está fortemente relacionada a fatores hereditários, às manifestações autoimunes e a traumas emocionais. A recomendação é procurar um médico se houver aparecimento de manchas.

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“Ao surgir as primeiras manchas na pele é necessário procurar um médico dermatologista. Somente um profissional está apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença”  alerta a médica. 

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Reprodução/Instagram/mrelbank

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Ela também explica que é possível classificar o vitiligo de acordo com as suas propriedades físicas sendo: Vulgar quando atinge mais que 10% do todo, ou seja, grandes áreas; localizada ou não; é assimétrica. Segmentar é quando há manchas acrômicas apenas unilateralmente. Universal quase toda a pele é acometida, incluindo pelos e mucosas. Focal quando há apenas uma mancha em um único local da pele ou mucosa; mesmo sendo estável, pode ou não evoluir para os outros tipos.

Apesar de não haver cura, existe tratamento, através acompanhamento psicológico para controle emocional e tratamentos a laser, microagulhamentos que visam estacionar a evolução da doença e repigmentar algumas regiões afetadas. 

“A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), por exemplo, é indicada para quase todas as formas de vitiligo, com resultados excelentes, principalmente para lesões da face e tronco. Pode ser usada também a fototerapia com ultravioleta A (PUVA). Também se pode empregar tecnologias como o laser, bem como técnicas cirúrgicas ou de transplante de melanócitos”, explica Dra. Passoni.

Passoni ainda reafirma que a doença não é contagiosa e que é de extrema importância buscar ajuda médica nos primeiros sintomas da doença. Incentivando  os seus pacientes a não se deixarem abater pela doença.

“O vitiligo não é contagioso, não é transmissível e não é prejudicial à saúde física. As manchas causadas pela doença podem afetar a qualidade de vida do paciente e muito a sua autoestima. Não hesite em buscar ajuda de profissionais qualificados. As Manchinhas não afetam em nada nossa vida! Só nos tornam únicos e mostram o quão forte somos”, conta Natália nas suas redes sociais”.

Fonte: IG Mulher

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