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Nota de falecimento de Botucatu: ALVARO BARTANHA

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Nota de Falecimento de Itatinga

Nota de falecimento de Botucatu: ALVARO BARTANHA

Comunicamos o falecimento do Sr.(a) ALVARO BARTANHA, aos 83 anos. O velório será no COMPLEXO FUNERÁRIO ORLANDO PANHOZZI, o sepultamento será no dia 19/10/2021 ás 11:00 horas no CEMITÉRIO PORTAL DAS CRUZES na cidade de BOTUCATU/SP.

Necrologia: Genitor de Ricardo, Rinaldo e Rodrigo. Velório restrito aos familiares.

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Cemitério Portal das Cruzes

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O Cemitério Portal das Cruzes foi aberto para enterramentos em 1893. Até o advento da República, em 1889, católicos e presbiterianos mantinham seus próprios cemitérios. Com a separação entre Igreja e Estado, fato advindo após a proclamação, o primeiro governo republicano, estimulou os municípios no sentido de que as necrópoles espelhassem a nova realidade.

Antigo cemitério

Em Botucatu, o antigo cemitério católico localizava-se na confluência da Marechal Deodoro e General Telles, ocupando todo o espaço onde era o Fórum da Comarca, nos fundos da antiga Matriz. O cemitério presbiteriano, por sua vez, estava estabelecido na Boa Vista.

Essas duas necrópoles viram encerrar suas atividades, aos poucos, a partir do momento em que o Portal das Cruzes foi entregue, isto em 1893. Porém, ambos, foram desativados somente anos depois.

O cemitério Católico finou-se quando funcionários da municipalidade, em 1899, promoveram o translado dos despojos que restaram após o prazo dado pelo intendente Ferraz de Sampaio. O presbiteriano, por sua vez, foi desativado em 1906, quando a Mesa Synodal anunciou que passaria a usar o Portal das Cruzes.

Cemitério Jardim, o Campo Santo de Botucatu

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O Cemitério jardim é um extenso tapete verde gramado, cortado por alamedas arborizadas e uma avenida central com grandes palmeiras Imperiais. Na entrada um pórtico, formando um átrio amplo coberto de telhas romanas, sustentado por amplas colunas ou pilares, sendo a entrada nobre da necrópole.

Neste belíssimo portal do lado direito de quem entra, fica a administração do “Campo Santo”; do lado esquerdo um confortável velório. Há ainda os sanitários feminino e masculino, tudo bem arrumado e limpo. Nas proximidades se encontra também o Cruzeiro, local de orações e para ascender velas. Há vários bancos ao longo das alamedas para os visitantes descansarem.

Bosque da Almas

Uma mata de árvores nativas, rodeando o cemitério na parte baixa, é chamado pelos vizinhos de “Bosque das Almas”, pois, muita gente jura que já viu por ali coisas estranhas, ou já ouviu lamentos murmurosos, que dizem ser de almas do outro mundo.

Neste cemitério a morte se mostra no que tem de mais simples. Para muitos, todos os cemitérios deveriam ser assim. Está devolvendo o morto à terra. É um ritual à morte que tem de mais humano.

Ali não tem túmulos, apenas uma pequena placa de metal de 50 X 30 centímetros padronizado com o logotipo do cemitério, número da cova, nome do morto, data de nascimento e morte, ladeado por dois pequenos vasos para colocar flores. É cemitério à moda antiga, como se fazia em qualquer civilização primitiva.

Cemitério Jardim

O Cemitério Jardim foi inaugurado na administração Jamil Cury e Joel Spadaro, em 28 de setembro de 1986. Seis anos após a inauguração é que foi enterrado ali o primeiro corpo, no dia 26 de março de 1987, às 10h. Valter de Araújo, com 52 anos, foi a primeira pessoa a ser sepultada. Hoje, ali se encontra cerca de 5 mil pessoas enterradas.

A administração do cemitério está sob a responsabilidade do Sr. Antonio de Lego. Os coveiros são: Abrahão Alves, Luciano Ribeiro Carvalho, Robson dos Santos Oliveira e João Rodrigues. O jardineiro é o Sr. Luiz Bueno Campos. Os vigias: Wilson Abrão de Oliveira e Jarbas Roberto da Silva.

O coveiro Abrahão Alves disse que o seu serviço é como outro qualquer. Alguém tem que fazer essa missão. Para ele, os coveiros fazem o trabalho com resignação e paciência, respeitando a dor dos familiares. Abrahão ainda contou que quando trabalhava de vigia no cemitério, por duas vezes, em maio e julho de 1997, já madrugada, viu uma grande bola de fogo, que apareceu na beira da mata nativa. Deu várias voltas na região central do cemitério e de repente voltou-se para as matas rapidamente e desapareceu. Acredita-se que aquela aparição seja o “fogo fátuo”, ou “Boitatá”.
O Cemitério Jardim está localizado à Avenida José Ítalo Bacci, S/N, Jardim Aeroporto. O telefone é 3882-6655.   Autor:   MOACIR BERNARDO.

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