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Cachorro na praia pode? Confira os cuidados necessários para proteger seu pet

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Cachorro na praia pode? Confira os cuidados necessários para proteger seu pet


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Reprodução

Antes de levar animais de estimação à praia é preciso ter alguns cuidados, como prevenir o verme do coração

O verão chegou e muitos querem passar  os dias ensolarados nas praias , sem abrir mão de seu amigo de quatro patas. Porém, apesar de  várias praias aceitarem pets,  elas são locais seguros para eles? Confira o que dizem os especialistas e que cuidados são necessário caso você decida levar seu “cãopanheiro” pra tomar um banho mar.

O médico veterinário, Mauricio Dias Augusto dos Santos, do Hospital Popular de Medicina Veterinária explica que não há impeditivos para levar seu cão à praia. “Apenas deve-se atentar para alguns cuidados especiais com ele durante esse passeio e respeitar o limite das outras pessoas que não gostariam de interagir com seu bichinho. E é claro que nunca se deve deixar excretas do seu amigo pelo caminho”, explica. 

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Cuidados com os bichinhos na praia 

A veterinária da clínica SPet junto a Cobasi São Bernardo Faria Lima, Bianca Bennati, explica que o primeiro cuidado que o tutor deve ter é garantir que o horário você vai para a praia é o mais adequado, preferindo antes das 10h da manhã e depois das 16h, para evitar as horas mais quentes. 

Além disso, é importante garantir uma proteção para pulgas, carrapatos e verme do coração, com o uso de profilaxia para ectoparasitas adequada. Além da vacinação e vermifugação em dia. 

“Uso de protetor solar nas áreas sensíveis ao sol, focinhos, coxins e orelhas, animais muito brancos devem evitar preferencialmente se expor ao sol. O proprietário também deve ficar atento ao animal, para que ele não coma nada inadequado. Oferecer água e comida sempre que for necessário.”, completa Bennati. 

Alguma raça tem que ter algum cuidado especial?

Santos explica que algumas raças possuem limitações físicas que por si só contra-indicam um passeio prolongado.  O principal problema está nas raças braquicefálicas, com focinho achatado, como shi-tzu, buldogues e pug. 

“Essas raças possuem uma dificuldade natural no sistema respiratório que inibe exercícios intensos e os torna pouco tolerantes ao calor, pois têm dificuldades para manter a temperatura corporal, podendo chegar a uma  hipertermia”, acrescenta o veterinário. 

Para saber se o pet está em condições de viajar é preciso levá-lo ao veterinário para avaliar suas condições físicas. Ele vai indicar possíveis limitações de brincadeiras e exposição ao sol ou calor intensos e fazer a administração de bons preventivos contra a dirofilariose e parasitas externos, além de garantir que seu pet esteja com vacinas e vermifugação em dia.

Fonte: IG PET

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