Dicas de como cuidar de um gato filhote
Muitas vezes alguém que só cuidou de gato crescido resolve adotar um filhote e pensa que os cuidados são os mesmos. Não é bem por aí. Para evitar que seu novo felino sofra (e você também), preparamos algumas dicas valiosas para nortear essa nova relação.
Antes de qualquer coisa é preciso ter em mente que o ideal é deixar o gatinho com a mãe até 60 dias depois do nascimento. Além disso, a mãe é responsável por estimular, por meio da lambedura, alguns hábitos em suas crias. Dois deles são o ato de defecar e de urinar. A gatinha, ao lamber as bundinhas dos filhotes, estimula que eles façam cocô e xixi. Ela é responsável por isso ao longo dos primeiros vinte dias de vida da ninhada.
O segundo ponto que requer atenção é o ambiente. Antes que ele conheça o novo lar que o espera, alguns acessórios são importantes. É importante recepcioná-lo com uma caixa de areia bem espaçosa, uma caminha quentinha e potes de ração e água. A ração mais adequada, é claro, é aquela produzida especificamente para filhotes. Um arranhador é outro acessório indispensável. Seus estofados e objetos de madeira agradecem.
Tão logo adote o gatinho, é imporante vacinar. Existem três tipos de vacinas polivalentes. A V3 (tríplice) protege os felinos da panleucopenia, rinotraqueíte e da calicivirose. A quádrupla (V4) inclui a proteção contra a clamidiose e a V5 (quíntupla) oferece imunização contra a leucemia viral felina (FeLV). Além dessas, tem a imunização contra o vírus da raiva (antirrábica).
Xô solidão
É muito importante integrar seu gatinho à rotina da casa, bem como brincar e correr com ele. Exercícios físicos desde a infância ajudam a prover equilíbrio emocional ao bichano. Quando estressados, os gatos ficam agressivos, arredios e chegam ao ponto de não comer direito ou não usar a caixinha. O tédio de um felino pode movimentar toda uma casa. Se entediados, eles terão picos de atividade em horários pouco agradáveis aos seres humanos.