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Homem cego perde as mãos e alcança a autonomia com ajuda de cão-guia

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Homem cego perde as mãos e alcança a autonomia com ajuda de cão-guia


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Alberto perdeu as mãos ao ser atingido por uma granada.
Reprodução

Alberto perdeu as mãos ao ser atingido por uma granada.

Alberto Villalba é morador de Teruel, na Espanha, e estava limpando uma garagem com seu pai quando foi atingido por uma granada da Guerra Civil, em 2013. Hoje, ele tem o rosto perfurado por estilhaços, é cego e precisou amputar as duas mãos. No entanto, ele conta com a ajuda de Xabat, um belo labrador negro, para se orientar pelas ruas da cidade. 

Xabat é um pet paciente e atua como cão-guia há um mês, mas está se adaptando rapidamente. Juntos, cachorro e tutor protagonizam uma história de superação e simbiose mútua. O animal acompanha Alberto a restaurantes, à Câmara Municipal e depois descansa ao lado de Noa, a cadela que Alberto e a sua companheira, Beatriz, já tinham. Ele é o primeiro cão-guia da cidade, que tem 134 cegos.

A cidade de Teruel presenciou uma sangrenta batalha durante a Guerra Civil Espanhola, que ocorreu de 1936 a 1939. Contudo, cerca de 3,7 mil dispositivos explosivos ainda estão escondidos em alguns locais da cidade. No país como um todo, os esquadrões anti bombas continuam a neutralizar mais de mil explosivos por ano.

Em setembro de 2013, com apenas 21 anos, ele e o pai, agora com 74, estavam fazendo um favor a um vizinho idoso limpando sua garagem cheia de lixo e caixas velhas. A explosão de uma granada atingiu ambos. 

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“Lembro-me de tudo. Eu estava consciente, desde a detonação até o pronto-socorro. Foram meses muito difíceis, claro que foram. Isso muda totalmente a sua vida, e se você é independente para alguma coisa, já precisa de ajuda para fazer tudo. Mas se antes eu era positivo, agora sou muito mais. O esporte fez parte da minha salvação, a família, o resto. A vida não para, ela continua, você vive diferente, mas tem que viver”, diz. 

Com a ajuda de uma ONG que reúne cães-guias a deficientes visuais, Alberto encontrou Xabat. No começo foi difícil encontrar a melhor solução, pois não existem pessoas cegas que tiveram as duas mãos amputadas. Com a ajuda de uma prótese especial, ele consegue se ligar ao pet para realizar suas atividades. Foram meses trabalhando para adaptar cada fecho, velcro, materiais de arreios, vestuário, texturas e tiras de um complexo dispositivo que Alberto veste todas as manhãs e que já dirige com facilidade. 

*Informações do ABC Espanha

Fonte: IG PET

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