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DPPC deflagra 2ª fase da operação ‘Imobiliária do Crime’

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DPPC deflagra 2ª fase da operação ‘Imobiliária do Crime’


Brasão Nacional PCSP Moldura.pngNa manhã desta quinta-feira (11), policiais civis do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania – DPPC, por meio da Divisão de Investigações Sobre Infrações Contra o Meio Ambiente, deflagraram a 2ªfase da operação “Imobiliária do Crime” e cumpriram 20 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão temporária contra organização criminosa que destruiu 40 hectares de Mata Atlântica para fazer loteamentos clandestinos. Dois suspeitos envolvidos na venda do loteamento de seis condomínios irregulares e um homem que fazia a lavagem do dinheiro foram presos.

Estima-se que o crime rendeu cerca de R$ 160 milhões à organização. As áreas de desmatamento ficam no Cinturão Verde da Reserva da Biosfera de São Paulo, na Zona Sul, próximo à Represa Guarapiranga.

A operação começou há nove meses, na qual as investigações apontaram que a organização montou um grande esquema para identificar as áreas, promover o desmatamento, comercializar o loteamento e lavar o dinheiro em contas de empresas de fachada, adquirindo bens, como automóveis. Pelo menos 50 veículos estão apreendidos.

Durante o cumprimento dos mandados de busca foram localizados e apreendidos diversos documentos, smartphones e dispositivos de informática e de armazenamento de dados contendo vasta documentação, devidamente apreendidas em autos próprios, relativa as atividades desenvolvidas pela ORCRIM investigada. Foi, ainda, apreendida uma arma de fogo na residência de um dos investigados. Ele responderá por posse de arma de fogo.

No esquema do crime, há inclusive, fuzis apreendidos que foram trocados por lotes de 125 metros quadrados. Estima-se que mais de 3 mil lotes foram comercializados nos seis loteamentos localizados, segundo o delegado divisionário Luiz Carlos do Carmo.

O trio que foi preso após cumprimento de mandado de prisão foi identificado como líderes da organização. Eles serão apresentados em audiência de custódia e depois encaminhados ao cárcere, onde permanecerão a disposição desta especializada e da Justiça Pública.

Diligências prosseguem a fim de cumprir outros nove mandados de prisões temporárias expedidos.

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