Operação da Polícia Federal investiga contratação de servidor “fantasma” na ALAP
Macapá/AP. A PF deflagrou, na manhã desta sexta-feira (20), a Operação Divisio*, com o cumprimento de três mandados de busca e apreensão em Macapá, em investigação que apura os crimes de peculato, corrupção eleitoral e organização criminosa, em razão da suposta contratação de servidores fantasmas, por gabinete de deputado da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá (ALAP), além de compra de votos.
A investigação
Os mandados de busca foram expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral – TRE/AP e cumpridos nas residências de dois investigados e no gabinete de um deputado. A apuração da PF identificou que, pelo menos desde o ano de 2020, o assessor de um parlamentar repassava valores do gabinete, supostamente indevidos, a terceiros.
A Polícia Federal apurou fortes indícios de que, embora exercesse a função de auxiliar parlamentar, o indivíduo não frequentava o gabinete, ou mesmo a ALAP, sendo, portanto, um “funcionário fantasma”.
A PF ainda verificou indícios de um esquema de recrutamento de eleitores e de compra de votos, com participação ativa de servidores do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN).
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, peculato e corrupção eleitoral, cujas penas somadas alcançam 24 anos de reclusão.
*Divisio em razão da divisão de eleitores e de tarefas para captação de eleitores.
Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá
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