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PF, em cooperação policial internacional, auxilia na destruição de laboratório de cocaína na Bolívia

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PF, em cooperação policial internacional, auxilia na destruição de laboratório de cocaína na Bolívia


Comodoro/MT – A Polícia Federal, em cooperação policial internacional com a polícia Boliviana, participou da destruição, nessa segunda-feira (28/2), de um laboratório destinado ao refino de cocaína no interior do Parque Noel Kempff, em área localizada a cerca de 1,8km da fronteira do Brasil.

Quatro pessoas foram presas em flagrante: um colombiano, dois bolivianos e um brasileiro.

O brasileiro detido foi encaminhado com os demais para cidade de Santa Cruz de La Sierra.

A ação também contou com a participação do Gefron e do Ciopaer.

Trata-se de uma das maiores estruturas empregadas para o refino de cocaína já desarticuladas na região, em um meticuloso trabalho desenvolvido através da cooperação entre as forças policiais do Brasil e da Bolívia. Estima-se que o laboratório teria capacidade de refinar aproximadamente 2 toneladas por semana, totalizando quase 10 toneladas ao mês.

No local foi encontrado pelos policiais bolivianos farto material para o refino, incluindo insumos da mesma natureza daqueles que foram apreendidos em julho de 2021 pela Polícia Civil em Comodoro/MT, além de equipamentos como destilador e um potente gerador, enterrado no subsolo do local e grande quantidade de cocaína que será pesada em Santa Cruz de La Sierra.

No laboratório ainda havia um sofisticado sistema de internet via satélite, rádio comunicadores, depósito de combustível, diversas redes, em uma espécie de dormitório, televisão, geladeira fogão e um refeitório.

Próximo ao local havia duas pistas de pouso, sendo uma aparentando ter sido inaugurada há pouco tempo.

A refinaria possuía dois acessos, um pelo Rio Guaporé e outro pelo Córrego do Espeto.

A Polícia Federal investigava a presença da refinaria na região há cerca de dois anos. A troca de informações entre as forças policiais dos dois países foi essencial para a ação desta semana.

A principal hipótese era a de que a pasta base de cocaína vinha até o laboratório de avião, em grandes quantidades, e ali era refinada até se transformar em cloridrato de cocaína (cocaína em pó).

Posteriormente era embalada, atravessava o rio Guaporé com destino ao Brasil, onde era colocada em barcos ou caminhonetes e embarcada para continuidade para identificar os indivíduos envolvidos seja no refino ou no transporte da substância entorpecente no Brasil, além das rotas utilizadas e destino final da droga.

Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso
[email protected]
(65) 992848987

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