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Polícia Civil atende cerca de 5 mil idosos vítimas de violência durante a Operação Vetus II

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Polícia Civil atende cerca de 5 mil idosos vítimas de violência durante a Operação Vetus II


Ação, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, resultou na detenção de 163 agressores e na solicitação de 356 medidas protetivas no território paulista

dDocName%3aUCM 062728A Polícia Civil do Estado de São Paulo atendeu  4.975 idosos vítimas de violência durante a operação nacional intitulada de “Vetus II”, que teve início no dia 15 de outubro e foi finalizada na quinta-feira (18). A ação, coordenada e articulada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), ocorreu em 25 estados e no Distrito Federal. Diversos Departamentos da Polícia Civil participaram das ações.

No território paulista, além dos atendimentos às vítimas, foram detidos 163 agressores, solicitadas 356 medidas protetivas, apuradas 3.580 denúncias do Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e de canais locais, e instaurados 763 inquéritos policiais.

No período também houve o resgate de 10 idosos e 2.505 visitas a abrigos e residências de vítimas. Somado a isso, foram registrados 448 casos de apreensão de drogas e recolhidas 13 armas brancas e sete armas de fogo.

A atuação ao longo da operação faz parte de uma atenção contínua dos estados para a proteção dos idosos, sendo que a violência contra esse público é crime e pode ter pena de dois meses a um ano de reclusão, além de multa.

No estado de São Paulo, a preocupação com a pessoa idosa resultou na criação de Delegacias de Polícia de Proteção ao Idoso – as chamadas DPPIs. Nessas unidades especializadas, são atendidos, preferencialmente, crimes com vítimas com idades igual ou superior a 60 anos, de acordo com o previsto no Estatuto do Idoso e no Código Penal e Lei de Contravenções Penais – nos últimos dois casos quando houver violência contra o idoso.

A criação de uma delegacia especializada voltada ao atendimento a esse público se deu pelo fato das vítimas necessitarem de um acolhimento diferenciado e estruturado. As equipes policiais que atuam em DPPIs são especialmente selecionadas com base no perfil do público a ser atendido, com o objetivo de humanizar o atendimento.

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