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Quadrilha que lavava dinheiro com gado roubado é presa no Vale do Paraíba

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Quadrilha que lavava dinheiro com gado roubado é presa no Vale do Paraíba


Policiais civis da 4ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Fraudes contra Seguros e Afins (Deic) desenvolveram uma das maiores ações para combater furto, roubo, receptação, lavagem de dinheiro e crime contra saúde pública.

A “Operação Gado do Vale” teve como alvo uma associação criminosa especializada em subtrair gado e máquinas agrícolas no território paulista, mais precisamente no Vale do Paraíba.

A equipe reuniu informações sobre diversos indivíduos cuja atividade era invasão de pastos e de sedes de fazendas em busca de cabeças de gado, tratores e equipamentos para manuseio da terra. Os animais eram abatidos em matadouros clandestinos e a carne comercializada junto a frigoríficos. Os insumos agrícolas acabavam recebendo documentação falsa e eram revendidos. Os levantamentos permitiram revelar a estrutura da organização, que tinha um leque de atividades, inclusive na lavagem de dinheiro.

A quadrilha, quando invadia as propriedades rurais, agia com extrema violência, amarrando suas vítimas e subjugando familiares, inclusive ameaçando crianças. As cabeças de gado funcionavam para lavar o dinheiro e para reposição dos rebanhos dos criminosos, além do comércio das carnes. A investigação ainda tenta identificar quem comercializava esses produtos.

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A ação da 4ª Divecar contou com um efetivo de 25 policiais, que entre os dias 17 e 23 de junho cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Igaratá, Santa Branca, Jacareí, Taubaté, Pindamonhangaba e Caçapava. No total foram presas 12 pessoas. A operação só foi divulgada após consolidação das informações sobre os envolvidos. Os trabalhos permitiram a recuperação de pouco mais de 500 bovinos. Os animais estão sendo devolvidos às vítimas.

Os envolvidos responderão por associação criminosa e outros crimes. A equipe também apreendeu armas de fogo, tratores, caminhões boiadeiros, ferramentas para remarcar o gado, documentos para falsificar a propriedade dos animais, e fechou um abatedouro clandestino.

Equipes da Polícia Civil de Minas Gerais também acompanham os resultados porque a quadrilha agia nesse estado, principalmente em cidades que fazem divisa com São Paulo.

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