Macapá/AP. Em continuidade à Operação Queda da Bastilha, a Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (GAECO/AP), deflagraram nesta quarta-feira (26/10), a 3ª fase da Operação que visa reprimir uma organização criminosa estruturada, com atuação dentro e fora do Instituto de Administração Penitenciária – IAPEN, responsável por diversos crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, falsidade ideológica, prevaricação, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Os policiais federais e o GAECO deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão na residência de um advogado, na capital amapaense. Após a deflagração da 2ª fase, PF e GAECO identificaram fortes indícios de que um advogado atuava no sentido de obter pareceres favoráveis de forma fraudulenta, por meio de pagamento de vantagens indevidas a servidores do IAPEN, para impedir transferência de internos para um presídio federal, bem como para a concessão de progressão de regime facilitado, por meio de tratamentos de saúde monitorados.
Verificou-se que, no esquema, um coordenador de tratamento penal do IAPEN era o responsável por subscrever documento que atestava a inexistência de tratamento médico dentro do estabelecimento prisional e este era utilizado para instruir pedidos de prisão domiciliar. A PF e o GAECO encontraram indícios de que, apesar da atuação do advogado, não havia nenhum registro de habilitação do investigado para um dos líderes de facção criminosa atuante no Estado, transferido recentemente para o presídio federal de Mossoró/RN.
A investigação apontou indícios que o advogado atuaria como uma espécie de intermediário “lobista” em pedidos ilícitos para presos custodiados no IAPEN.
Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá Instagram: @policiafederalamapa
Fonte: Polícia Federal