Congresso derruba vetos presidenciais e beneficia vários setores
O Congresso Nacional reservou parte desta sexta-feira (17) para analisar alguns vetos presidenciais. Vários vetos foram derrubados, acrescentando dispositivos a leis aprovadas pelo presidente da República ou incluindo toda uma legislação antes vetada por Jair Bolsonaro. As derrubadas de vetos de hoje beneficiaram agricultores familiares e agentes comunitários de saúde.
Além da derrubada do veto ao Fundo Eleitoral, outros também foram derrubados na sessão de hoje. Dentre eles está o veto a um projeto que previa ações emergenciais de auxílio à agricultura familiar. Esse projeto, aprovado no Congresso e apelidado de Lei Assis Carvalho 2, previa um auxílio ao setor até 2022. Entre as medidas da lei está o pagamento de um auxílio no valor de R$ 2,5 mil por família para produtores em situação de pobreza e extrema pobreza. Com a derrubada do veto, a lei será promulgada.
Os parlamentares também derrubaram o veto à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para autorizar o reajuste do piso salarial de agentes comunitários de saúde e de agentes de combate às endemias. Nas galerias do Congresso, representantes da categoria acompanharam a votação. O veto derrubado estabelece que a Lei Orçamentária e os créditos adicionais devem discriminar em categorias de programação específicas as dotações destinadas às despesas com o reajuste do piso das categorias.
O Congresso também derrubou o veto à criação de plano de assistência à saúde a policiais civis do Distrito Federal e seus dependentes e o veto à regulamentação da profissão de despachante.
Vetos não analisados
Outros vetos programados para análise no dia de hoje acabaram ficando de fora da pauta. Dentre eles, o veto ao projeto que garantia a distribuição gratuita de absorventes para mulheres de baixa renda, inclusive adolescentes. O veto ao programa emergencial de retomada do setor de eventos durante a pandemia de covid 19 também não foi analisado. Esses vetos deverão ser analisados em fevereiro.
Alguns pontos do veto à privatização da Eletrobras, como a autorização da compra de ações remanescentes da União por empregados e ex-empregados da Eletrobras e o aproveitamento de ex-empregados da empresa e de suas subsidiárias pelo Poder Executivo também ficarão para 2022.
*Com informações da Agência Câmara de Notícias
Edição: Aline Leal