Desfiles no Sambódromo terão esquema especial de assistência médica
Os desfiles do Carnaval 2022, na Marquês de Sapucaí, vão contar com um esquema especial para a assistência médica de emergência montado pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio). Entre os dias 20 e 24 e no sábado das campeãs (30), sete postos médicos espalhados em pontos estratégicos do Sambódromo estarão à disposição do público e dos integrantes das agremiações nos setores 1, que é a parte da concentração das escolas; 2, 7, 8, 11, além do 10, que fica na altura da Rua Salvador de Sá; e o da dispersão, na Praça da Apoteose. Todos funcionarão das 19h até o fim dos desfiles. Já no dia 24, destinado à apresentação das escolas mirins, os postos atenderão das 16h até a meia-noite.
De acordo com a SMS, a estrutura de atendimento inclui 32 leitos, sendo oito de suporte avançado. Ao todo, 71 profissionais estarão de plantão a cada dia. Entre eles, 26 são médicos, 18 enfermeiros e 27 técnicos de enfermagem.
Os pacientes que apresentarem quadros mais graves serão transferidos por meio de ambulâncias com suporte avançado (UTI móvel) em ação coordenada pela Central Municipal de Regulação, para hospitais ou UPAs da rede. O esquema tem 16 ambulâncias disponíveis nos dias de desfile das escolas da Série Ouro (quarta-feira e quinta-feira) e do Grupo Especial (sexta-feira e sábado) e no sábado seguinte, quando desfilarão as seis primeiras classificadas do grupo especial. Para o desfile das crianças no domingo, dez viaturas estarão disponíveis.
Apuração
O atendimento de saúde está garantido também durante a apuração das escolas na terça-feira (24) na Apoteose. Nesse dia, o posto funcionará das 14h às 20h, com equipe formada por três médicos, dois enfermeiros e três técnicos de enfermagem. A estrutura conta com duas ambulâncias com suporte avançado para a transferência de pacientes de casos mais graves.
Conforme a secretaria, entre as principais causas dos foliões que procuram o atendimento são mal estar devido ao calor ou ingestão de bebidas alcoólicas em excesso, hipertensão, entorses/luxações, cortes e traumas diversos.
O secretário Rodrigo Prado disse que qualquer pessoa que tiver necessidade de atendimento durante o carnaval no Sambódromo pode se dirigir aos postos instalados.
Prado disse que nos ensaios técnicos realizados pelas escolas entre 13 de março e 10 de abril foram registrados 129 atendimentos, sendo que 12 precisaram ser transferidos para uma unidade de saúde.
O secretário garantiu que o esquema tem capacidade de atender a demanda que surgir. “São postos pré hospitalares de porta aberta. Nós podemos fazer até mais de mil atendimentos conforme a série histórica”, informou.
Prado destacou ainda que é importante que as pessoas estejam vacinadas, porque será exigido o comprovante de vacinação. “Todas as pessoas acima de 18 anos têm que apresentar dose de reforço para poder entrar. Isso já foi testado e feito durante os ensaios técnicos. A Liesa montou um esquema que todas as pessoas que participaram ou trabalhando, ou desfilando, ou assistindo tiveram que apresentar o comprovante. A gente espera que isso tudo vá acontecer”, disse.
Intendente e Terreirão
Na Estrada Intendente Magalhães, no Campinho, zona norte do Rio de Janeiro, haverá um posto médico de atendimento e quatro ambulâncias nos desfiles dos dias 20 (Federação dos Blocos), 21 (Grupo de Avaliação), 22 (Escolas da Série Bronze), 29 e 30 (escolas da Série Prata) e no dia 1º de maio serão as agremiações dos grupos B e C. Já no Terreirão do Samba, próximo ao Sambódromo, na região central da cidade, haverá dois postos médicos e quatro ambulâncias para atender a quem for aos shows que ocorrerão nos dias 20, 21, 22, 23 e 30 de abril.
Fiscalização
O esquema da SMS conta ainda com 65 profissionais do Instituto de Vigilância Sanitária do Município (Ivisa-Rio), que farão ações para fiscalizar o cumprimento das normas sanitárias nas dependências do Sambódromo, do Terreirão do Samba e em áreas públicas do entorno, inclusive a obrigatoriedade de apresentação do passaporte vacinal para ingresso nos locais.
O Instituto manterá uma base operacional permanente no Setor 11.
Edição: Fernando Fraga