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Uma esperança: Bolsonaro quebra o silêncio e fala com apoiadores no Alvorada

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Uma esperança: Bolsonaro quebra o silêncio e fala com apoiadores no Alvorada

Após 37 dias sem se manifestar publicamente, o presidente Jair Bolsonaro (PL) rompeu o silêncio nesta sexta-feira e se dirigiu a apoiadores que se aglomeraram diante do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Por cerca de 15 minutos, fez um discurso em que reclamou de críticas, disse se responsabilizar pelos seus erros e que o período de reclusão “dói na alma”.

— Estou praticamente há quarenta dias calado, não é fácil. Dói, dói na alma. Sempre fui uma pessoa feliz no meio de vocês, mesmo arriscando minha vida no meio do povo, como arrisquei em Juiz de Fora em setembro de 2018 — afirmou.

Desde o final das eleições, cercadas de dúvidas quanto ao resultado que deu vitória para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro adotou uma rotina de reclusão. Diminuiu as publicações nas redes sociais e interrompeu as lives que eram transmitidas às quintas-feiras. A última vez que o atual presidente havia se dirigido aos apoiadores foi em 2 de novembro, quando gravou um vídeo pedindo que manifestantes desocupassem as rodovias.

Manifestações

Apoiadores de Bolsonaro, inconformados com o resultado nas urnas, e também com a falta de transparência para o escrutínio que deveria ser público, com urnas auditáveis, se mantém na frente dos quartéis esperando uma solução. O povo está pedindo uma intervenção das Forças Armadas para que a Constituição Federal seja cumprida a contento.

Há quase 40 dias acampados, os manifestantes imploram por uma solução. Com bandeiras do Brasil, eles cantam o Hino Nacional e se manifestam também com cartazes: SOS Forças Armadas, Salvem o Brasil. Gritam pelo fim da censura imposta pelo Ministro Alexandre de Moraes, do STF, onde até deputado federal acabou sendo preso e jornalistas, blogueiros, tiveram suas contas suspensas, perdendo a monetização.

Também tem gritos de guerra: “Se precisar, a gente acampa, mas o ladrão não sobe a rampa”.

Os manifestantes pedem a intervenção porque segundo eles “não querem viver em um regime comunista, e consequentemente, perder a liberdade”. “Não queremos isso para nossos filhos e netos. Não queremos ver o Brasil se tornar uma Venezuela”, dizem.

Neste sábado, 10 de Dezembro, deverá tem um número expressivo de manifestante. Várias cidades do Brasil, organizaram grandes caravanas, rumo a Brasília. Porque sentiram nas palavras do presidente Jair Bolsonaro, uma esperança.

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