Bio-Manguinhos atinge marca de 70 milhões de doses entregues ao PNI
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) chegou nesta sexta-feira (16) à marca de 70,4 milhões de doses produzidas no Instituto de Tecnologia Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Bio-Manguinhos produz a vacina Oxford/AstraZeneca a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado e prevê chegar a 100 milhões de doses entregues em agosto.
Entre as 115 milhões de doses aplicadas no Brasil até o momento e já registradas no sistema Localiza SUS, do Ministério da Saúde, 46,6% (53,9 milhões) são da vacina Oxford/AstraZeneca; 39,2% (45,3 milhões),da CoronaVac, 10,9% (12,5 milhões), da Pfizer/BioNTech e 3,3% (3,8 milhões), da Janssen.
Na entrega de ontem da Fiocruz, 4,5 milhões de doses foram liberadas para aplicação nos municípios brasileiros. Uma remessa de 212 mil doses foi entregue diretamente ao estado do Rio de Janeiro, onde fica a sede da fundação, e as demais foram levadas para o almoxarifado do Ministério da Saúde.
Entre janeiro e fevereiro, o Brasil começou a receber a vacina AstraZeneca por meio de um acordo com o Instituto Serum, da Índia, que enviou 4 milhões de doses prontas. Desde março, começaram a chegar ao PNI as doses produzidas em Bio-Manguinhos, que tem um acordo de encomenda tecnológica com a farmacêutica europeia para produzir 100,4 milhões de doses a partir de IFA fabricado na China.
Prevista nesse acordo, uma nova remessa do IFA para a produção de 10 milhões de doses chega hoje à Fiocruz. A previsão da fundação é que o desembarque do insumo no Rio de Janeiro seja às 19h35.
O instituto da Fiocruz também já se prepara para produzir o IFA no Brasil, Bio-Manguinhos, que pretende entregar 100 milhões de doses de vacinas até agosto, prepara-se para produzir IFA no Brasil, e iniciou o processo de fabricação o mês passado.A produção do IFA será possível graças a um acordo de transferência de tecnologia, assinado no início de junho com os desenvolvedores da vacina.
Edição: Nádia Franco