São Paulo retoma aplicação de segunda dose com AstraZeneca
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse, nesta manhã, que o município deve retomar o uso do imunizante AstraZeneca/Oxford/Fiocruz como segunda dose contra a covid-19 nesta sexta-feira (16) ou no sábado. Desde o último dia 10, a capital paulista sofre com a falta da vacina da AstraZeneca para a aplicação da segunda dose.
“Hoje estamos recebendo 204 mil doses da AstraZeneca, que vão chegar nos nossos centros de distribuição. E então será feita a colocação dessas vacinas na nossa cidade. A gente retoma a vacinação de segunda dose da AstraZeneca muito possivelmente hoje à tarde ou no máximo amanhã”, disse o prefeito.
Em nota, o Programa Municipal de Imunizações de São Paulo informou que a capital recebeu hoje 204.880 doses do imunizante, que já começará a ser distribuído aos postos de vacinação. Enquanto isso não ocorre, a intercambiliadade com a Pfizer prossegue na cidade de São Paulo.
Com a falta da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz em todo o estado, o governo paulista autorizou da intercambialidade com a vacina da Pfizer/BioNTech, ou seja, aquelas pessoas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca deveriam tomar a segunda dose do mesmo imunizante neste mês de setembro, mas não estavam encontrando a vacina nos postos, poderiam receber a da Pfizer na segunda aplicação. A medida está em vigor desde 10 de setembro.
Ontem (15), em entrevista coletiva à imprensa, a coordenadora do Plano Estadual de Imunização de São Paulo, Regiane de Paula, disse que o estado recebeu 456 mil doses da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz do Ministério da Saúde e que teria início, imediatamente, o envio para os municípios, de forma a regularizar a aplicação da segunda dose com esse imunizante. Segundo Regiane, com a chegada das doses, o estado deixará de aplicar a Pfizer como segunda dose naqueles que haviam tomado a AstraZeneca como primeira dose.
“Usamos de forma emergencial [a vacina da Pfizer] na sexta-feira porque não tínhamos a vacina da AstraZeneca. E usamos a intercambialidade com a vacina da Pfizer desde então”, explicou Regiane de Paula.
Edição: Nádia Franco