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Prefeitura de Boituva tenta reverter suspensão das atividades de paraquedismo na cidade

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Prefeitura de Boituva tenta reverter suspensão das atividades de paraquedismo na cidade

Prefeitura de Boituva tenta reverter suspensão das atividades de paraquedismo na cidade

Representantes do Centro Nacional de Paraquedismo (CNP) foram recebidos na tarde desta segunda-feira (25), pelo prefeito de Boituva, Edson Marcusso, para tratar da suspensão judicial proibindo saltos na área urbana do município, visando uma reconsideração do Poder Judiciário.

A suspensão foi provocada após a morte de um paraquedista, que caiu sobre uma residência na área urbana da cidade na terça-feira, dia 19.

Segundo a advogada da Associação de Paraquedismo de Boituva, Deise Miller, a intenção é pedir a revisão da decisão que proíbe as atividades de salto livre na cidade. Ela lembra que nos últimos seis meses, houve mais de 80 mil saltos no Centro Nacional de Paraquedismo, e isso pede que medidas legais sejam tomadas e com o apoio da prefeitura, dada a importância da atividade para o município. “Nós já acionamos o judiciário pedindo a revisão da decisão”, disse.

O prefeito Edson Marcusso comentou que em 62 anos que está em Boituva e 50 anos de Centro Nacional de Paraquedismo, nunca aconteceu algo dessa forma. “O CNP é uma referência nacional e internacional. Somos a capital nacional do paraquedismo, tanto o paraquedismo esportivo, quanto o turístico. Em altas temporadas chegamos a registrar entre 15 a 18 mil saltos por mês”, explica.

Prefeitura de Boituva tenta reverter suspensao das atividades de paraquedismo na cidade 1

Atividades referentes ao paraquedismo estão presentes na cidade há mais de 50 anos, o que tornou a cidade uma referência, transformando a atividade algo de extrema importância para a economia de Boituva. “Centenas de famílias sobrevivem da prática do paraquedismo, isso faz parte da economia da cidade e é muito preocupante a suspensão das atividades por conta do que isso impactará na economia local. Somos um município de interesse turístico e vemos com muita apreensão esse posicionamento de fechamento da área de salto. No entanto, acreditamos na justiça, no bom senso e nas medidas que já estão sendo tomadas, visando mais segurança e melhores condições, não só para os esportistas, mas para toda população”, comentou o prefeito.

Participaram da reunião, Deise Miller, advogada da Associação de Paraquedismo de Boituva, Marcelo Costa, presidente do Centro Nacional de Paraquedismo, Paulo Assis e César Assis, da Aeroplay Operador Aéreo, o advogado Carlos Paranhos, Uellinton Mendes, Presidente da Confederação Brasileira.

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